Bullying e a rotura de valores morais
O BULLYING assimila todos os moldes de atitudes agressivas, premeditadas e recalcadas, que acontecem sem causa evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outros, ocasionando dor e angústia, e efetuadas num relacionamento desigual de poder.O desequilíbrio de poder é uma das causas primárias, que levam à possível intimidação da vítima, pois ela é feita geralmente em grupo e não permite que o lesado se possa defender.
Infelizmente já se tornou um problema mundial, ponto vital de ataque, Escolas, Instituições e colégios particulares, não existe preferência do meio, porque nada lhes é adverso, eles atuam em qualquer um, a nível rural, citadino, não existe preocupação da parte dos intimidadores; para eles é mais um sítio, nada mais que isso. A maior fragilidade é a omissão, da parte das Instituições, talvez por medo de represálias. Estes jovens não têm empatia, ou relacionamento averbado a amizades.
Geralmente pertencem a famílias desestruturadas, nas quais não existe relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma pobre ou nenhuma influência sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos, o comportamento agressivo ou expansivo. Claro que isso se vai refletir num futuro recente dos jovens, quando adultos, terão com toda a certeza um comportamento antisocial e violento, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinquentes ou de criminalidade inconsequente, a qual não terá parâmetros de quantificação.
Os atingidos são pessoas tímidas, e sem meios de poderem defender-se, pela sua fragilidade, tudo porque a pouca sociabilidade, lhes retira o apoio ou então nutrem de um sentimento de insegurança que os impede de solicitar ajuda. Estas individualidades vivem sem esperança quanto às possibilidades de se ajustarem ao agregado que os envolve. A baixa autoestima é enorme, e reforçada pelas ingerências críticas ou pela indiferença dos seres que estão à sua volta, sobre seu sofrimento. O mais saliente é que muitos crêem ser merecedores da malvadez que lhe é tributada.
A falta de amizade, passividade, quietude dá-lhes a inoperância para reagir em sua defesa. Claro com tudo isto o desempenho escolar caí por terra, permanecem e aguentam todo este horror ou negam-se a ir para a escola, até simulam doenças. Andam de colégio para colégio com assiduidade, ou repudiam os estudos. Há jovens que tomam os extremos da depressão acabando por tentar ou cometer o suicídio. Tudo isto está banalizado por falta de coerência e de tomadas de medidas que equacionem a defesa destes jovens.
Victor Passos
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