(Salina do Coração / Pantanal MS -Imagem by Lucas Leuzinger)
"Dia de tudo ter ou de nada ter
Desde cedinho horas pra se viver
Dia para plantarDia pra colher
O mesmo dia de sempre
O velho sol
Se esparramando pelo Pantanal.”
(Terra de Sonhos – Almir Sater)
“No Pantanal ninguém pode passar
régua. Sobremuito quando
chove. A régua é existidura de limite. E o
Pantanal não tem limites.”
(Manoel de Barros - LIVRO DE PRÉ-COISAS,1985,
p.31)
Para falar da Mãe Terra nada
melhor que mostrar a preocupação com o meu próprio quintal, o Pantanal, que é
uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do planeta. É um
verdadeiro colírio ecológico, um paraíso natural. Lugar de poetas e cantadores
que revelam o amor por sua terra.
Não conservamos a nossa terra com
autoritarismo e soberba, mas com união, consciência, comprometimento,
responsabilidade com o futuro. Precisamos de sensibilidade, cooperação para
atingir um desenvolvimento social sadio e preservar o patrimônio cultural,
sobretudo, conservar o meio ambiente, conhecendo um conjunto de valores que
pode servir tanto como um guia pessoal que inspira compromisso, como uma ferramenta
para a construção de leis que assegurem o desenvolvimento sustentável.
Para isso lembro o teor da Carta da Terra e de
seus princípios éticos fundamentais que visam a construção de uma sociedade
global mais justa, sustentável e pacífica: respeito e cuidado pela comunidade
da vida; integridade ecológica; justiça social e econômica; democracia,
não-violencia e paz.
Assim, estaremos contribuindo para a promoção
de um desenvolvimento sustentável. A importância de se preservar a terra
reforça as medidas que precisamos tomar para construir um mundo mais justo,
sustentável e pacífico. Sem essa consciência, as intervenções dos governantes
serão inócuas e ineficazes. Ou aprendemos a conjugar o verbo “praticar” ações,
ou estaremos condenados a viver sob medidas paliativas. As mudanças nascem nas
pequenas atitudes.
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