
"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência." (Augusto Cury)
domingo, 10 de março de 2013
Testes - Novo Acordo Ortográfico
1. Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o novo acordo
ortográfico.
a) idéia
b) herói
c) pólen
d) Grajaú
e) princípios
2. Assinale a alternativa correta:
a) Eles vêem
b) Eles veêm
c) Eles Lêem
d) Eles veem
e) Eles têem
3.Leia o texto abaixo, cuja acentuação foi omitida:
“Todas as pessoas que tem muito poder acabam só. Outras que não tem nada são as que veem o mundo de outra maneira, com mais carinho e
cuidado com o próximo.” Assinale a opção correta:
a) Na linha 1, deve ser colocado um acento agudo.
b) Nas linhas 1 e 2, devem ser colocados dois acentos agudos e um circunflexo.
c) Na linha 2, devem ser colocados dois acentos agudos.
d) Na linha 1, deve ser colocado um acento circunflexo.
e) Nas linhas 1 e 2, devem ser colocados dois acentos agudos.
4. Considerando-se as palavra família , ônibus, constrói, feiura e pára
assinale a única descrição quanto à acentuação que não se refere a uma delas:
a) A palavra é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo
crescente.
b) A palavra é acentuada porque é uma proparoxítona.
c) A palavra não é acentuada por conter i tônico depois de um ditongo.
d) A palavra é acentuada porque é uma oxítona terminada em ditongo aberto.
e) A palavra é acentuada porque é um diferencial de tonicidade.
5. Assinale a alternativa CORRETA, segundo o novo acordo ortográfico:
“O pronunciamento do parlamentar na _____________da peça de teatro teve
repercussão na impressa, de modo que o outro Deputado, ao desembarcar do seu
_____________ rumo à cidade de _____________, no estado do
_____________ também falou sobre o assunto: Os que ________________ jornais
saberão do que estou falando”
a) Estréia – vôo – Parnaíba – Piauí – lêem
b) Estreia – vôo – Parnaiba – Piaui – lêem
c) Estreia – voo – Parnaíba – Piaui – leem
d) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – leem
e) Estreia – voo – Parnaíba – Piauí – lêem
a) girassol – pontapé –paraquedas
b) ex-presidente – subumano – além-mar
c) superinteressante – superamigo – interescolar
d) circum-navegação – pan-americano – interestadual
e) superresistente – superinteressante – anti-inflamatório
7.Assinale, nas séries que se seguem, aquela em que pelo menos uma palavra
apresenta erro de grafia:
a) hipermercado – intermunicipal – superproteção
b) anti-higiênico – coerdeiro – sobre-humano
c) super-homem – autoescola – infra-estrutura
d) infraestrutura – anteontem – autoestrada.
e) semiaberto – anteontem – autoestrada.
Respostas encontram-se no comentário.
LEI de Acesso à Informação - nº 12.527

Acesso
à Informação no Brasil
A
Lei nº 12.527, sancionada pela Presidenta da República em 18 de novembro de
2011, tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos
cidadãos às informações públicas e seus dispositivos são aplicáveis aos três
Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
A
publicação da Lei de Acesso a Informações significa um importante passo para a
consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de
prevenção da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação
popular e o controle social das ações governamentais, o acesso da sociedade às
informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.
No
Brasil, o direito de acesso à informação pública foi previsto na Constituição
Federal, no inciso XXXIII do Capítulo I - dos Direitos e Deveres Individuais e
Coletivos - que dispõe que:
“todos têm direito a receber dos
órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado”.
A
Constituição também tratou do acesso à informação pública no Art. 5º, inciso
XIV, Art. 37, § 3º, inciso II e no Art. 216, § 2º. São estes os dispositivos
que a Lei de Acesso a Informações regulamenta, estabelecendo requisitos mínimos
para a divulgação de informações públicas e procedimentos para facilitar e
agilizar o seu acesso por qualquer pessoa.
O que é a Lei de Acesso à Informação?
A
lei 12527/2011, a chamada Lei
de Acesso à Informação, obriga órgãos públicos federais,
estaduais e municipais (ministérios, estatais, governos estaduais, prefeituras,
empresas públicas, autarquias etc.) a oferecer informações relacionadas às suas
atividades a qualquer pessoa que solicitar os dados.
Como a lei será implantada, na prática?
A
lei determina que os órgãos públicos criem centros de atendimento dentro de
cada órgão chamados de SICs (Serviços de Informação ao Cidadão). Esses centros
precisarão ter estrutura para atender e orientar o público quanto ao acesso a
informações de interesse coletivo como, por exemplo, tramitação de documentos,
processos de licitações e gastos públicos.
O que a lei exige dos órgãos públicos na internet?
A
Lei de Acesso à Informação estabelece também que as entidades públicas
divulguem na internet, em linguagem clara e de fácil acesso, dados sobre a
administração pública. Devem constar, no mínimo, registro das competências e
estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e
horários de atendimento ao público. Também devem ser publicados registros de
quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros e informações
sobre licitações, inclusive os editais e resultados. A lei exige ainda que fiquem
expostos na internet dados gerais para o acompanhamento de programas, ações,
projetos e obras do governo, além de respostas a perguntas mais frequentes da
sociedade. As informações devem ser mantidas sempre atualizadas. Apenas os
municípios com menos de 10 mil habitantes estão desobrigados a apresentar em um
site na internet os dados sobre as operações municipais. No entanto, os órgãos
desses pequenos municípios são obrigados a prestar informações sempre que
solicitadas.
Quem poderá solicitar informações?
Qualquer
pessoa pode pedir dados a respeito de qualquer órgão da administração pública.
É preciso dar razões para o pedido?
Não
é preciso apresentar nenhum tipo de justificativa para a solicitação de
informações.
Quais informações poderão ser solicitadas?
Não
há limites para as informações a serem solicitadas. Podem ser requisitadas
quaisquer informações a respeito de dados relativos aos órgãos públicos. Será
possível, por exemplo, perguntar quanto um ministério ou secretaria gastou com
salários de servidores, com obras públicas, andamento de processos de
licitação, detalhes sobre auditorias, fiscalizações e outras
E se o órgão público não atender ao pedido?
Se
o órgão não puder prestar as informações, terá de apresentar uma justificativa.
Se o cidadão não aceitar a justifificativa, pode entrar com recurso no próprio
órgão. Se ainda não conseguir, pode apresentar outro recurso à Comissão Mista
de Reavalização de Informações, instituída pela lei. A comissão vai avaliar o
sigilo de dados públicos e as justificativas apresentadas pelo órgão público
para não prestar as informações solicitadas. Se entender que a informação pode
ser divulgada, a comissão acionará o órgão para que atenda ao pedido do
cidadão.
Há informações que não podem ser fornecidas?
Não
serão prestadas aos cidadãos informações consideradas sigilosas, tais como
assuntos secretos do Estado, temas que possam colocar em risco a segurança
nacional ou que comprometam atividades de investigação policial. Dados de casos
que corram em segredo de justiça também não serão divulgados, assim como
informações pessoais dos agentes públicos ou privados. Nesses casos, o órgão é
obrigado a justificar o motivo para não fornecer o dado.
Por quais meios às informações poderão ser solicitadas?
As
informações poderão ser solicitadas nos Serviços de Informações ao Cidadão
(SICs), que serão instalados em cada órgão público. A lei também determina que
seja concedida ao cidadão a opção de solicitar os dados pela internet. Outros
meios, como carta e telefone, vão depender dos sistemas adotados por cada
órgão.
As informações vão ser prestadas sempre por meio de documentos
impressos?
Depende
de como o órgão tiver armazenado os dados. Nos casos de arquivos digitais, o
cidadão poderá obter as informações em
um CD ou outra mídia digital. Se houver necessidade de
impressão de um volume elevado de papéis, o cidadão pagará o custo.
Como tramita, dentro do órgão público, o pedido de informação?
Se
o órgão tiver a informação ao alcance imediato, o pedido poderá ser atendido no
momento em que for feito pelo cidadão, nos SICs. Se houver necessidade de
pesquisa, o órgão tem 20 dias, prorrogáveis por mais 10, para atender à
demanda. O cidadão será avisado por telefone ou pela internet. Depois desse
prazo, o agente público tem que justificar o motivo da não prestação das
informações.
Qual será a punição para servidores que não atenderem aos pedidos?
Servidores
públicos que não prestarem as informações solicitadas e não apresentarem
justificativa legal poderão sofrer sanções administrativas e até ser
processados por improbidade.
ONGs (Organizações Não-Governamentais) também estão sujeitas à
lei?
As
entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos para a
realização de ações de interesse público e que tenham parceria ou convênios com
o governo devem divulgar informações sobre o dinheiro recebido e sua
destinação.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Avaliação da Aprendizagem
Li um artigo de Maria
Teresa Esteban, muito interessante para reflexão diante da realidade que
vivenciamos na escola e transcrevi a conclusão que a autora faz sobre os
desafios da avaliação no processo de ensino-aprendizagem.
E ainda, reporto a Perrenoud (1993) que afirma que mudar a avaliação significa
provavelmente mudar a escola. Assim, mudar a prática da avaliação nos leva a
alterar práticas habituais, criando inseguranças e angústias e este é um
obstáculo que não pode ser negado, pois envolverá toda a comunidade escolar. Se
quisermos transformar a nossa prática, não nos resta outra alternativa, senão
pensarmos juntos uma nova forma de avaliar. Romper com alguns paradigmas e
mudar concepções, práticas par construir uma nova escola.
Avaliação e
Formação Docente
(Maria Teresa
Esteban)
O novo ano começa, e tudo é sempre igual: reunião das
professoras para planejar o trabalho, arrumação das salas para receber as
crianças, a merenda não chega, a obra que era para ser feita durante as férias ainda
não está pronta, faltam professoras, e exatamente aquela turma problema está sem professora.
Na sala onde está sendo realizada a reunião inicial com
as professoras, parece mesmo tudo igual: distribuem as salas, conversam sobre
como organizar o trabalho, falam da falta de professoras para cobrir todas as
atividades da escola.
Porém, olhando de perto, escutando atentamente o que
dizem, pode-se perceber que é tudo igual e tudo diferente. Estão falando da
distribuição das salas, mas preocupam-se em garantir que aquela turma
considerada problema tenha a melhor sala da escola, aquela que teve obra, “que
está toda bonitinha, com cortinas e tudo”. Falam sobre como organizar o
trabalho, mas o que surge são suas dúvidas sobre como dar conseqüência
pedagógica à opção que coletivamente haviam feito de trabalhar com turmas
heterogêneas. Como desenvolver um trabalho favorável a todas as crianças?
Admitem claramente que consideram importante, embora não saibam como, trabalhar
assumindo a complexidade do processo ensino/aprendizagem e a heterogeneidade
das turmas. Dialogam sobre seus conhecimentos e seus desconhecimentos.
Conversam sobre a falta de professores, mas se organizam de modo que nenhuma
turma fique em casa, e nenhuma criança sem professora.
Olhando de perto, o que se encontra ainda é o caos. O ano
letivo tem de começar, e as professoras estão sem saber exatamente o que fazer.
Parecem compreender que no cotidiano se misturam ordem e desordem, sendo sem
sentido considerar a desordem evento negativo e a ordem o estado positivo que
deve ser alcançado e mantido a qualquer custo. Neste contexto, quero destacar a
importância de as professoras assumirem o seu não-saber e de estabelecerem um movimento
em direção a novos saberes. Entendo ser igualmente significativo resgatar,
resumidamente, o processo que levou a essa conclusão, pois tudo começou com a
reflexão proposta por uma professora sobre uma turma em que aparentemente as
crianças não aprendiam. O processo dessa turma indicava a insuficiência da
avaliação como prática de classificação e, simultaneamente, revelava a
potencialidade de uma avaliação realizada como uma prática de investigação,
sobretudo por sua ambivalência e pela complexidade do processo
ensino/aprendizagem. A avaliação foi sendo trabalhada como uma prática que traz
ao mesmo tempo os saberes e os não-saberes de quem ensina e de quem aprende,
mostrando que não é só a professora quem ensina, nem é só o/a aluno/a quem
aprende. Avaliando as crianças, as professoras também se avaliam; indagando
sobre o processo de aprendizagem, também indagam sobre o processo de ensino.
A reflexão sobre a decisão tomada sobre um caso particular
– não reprovar a turma – provocou uma reflexão sobre a realidade da escola,
indicando a necessidade de mudança e revelando a incerteza como parte relevante
do processo de construção de novos conhecimentos.
O trabalho com a incerteza incita
ao pensamento complexo: a incompressibilidade paradigmática de meu tetragrama
(ordem/desordem/interação/organização) mostra-nos que nunca haverá uma
palavra-chave – uma fórmula-chave, uma idéia-chave – que comande o universo. E
a complexidade não é só pensar o uno e o múltiplo conjuntamente, é também
pensar conjuntamente o incerto e o certo, o lógico e o contraditório, e é a
inclusão do observador na observação. (Morin, 1999, p. 206)
Termino este trabalho mergulhada, como toda a escola, na
incerteza sobre o que irá acontecer. No entanto, posso afirmar que o próprio
movimento de reflexão já é indício de transformações significativas no modo
como as professoras pensam o cotidiano escolar e nele atuam. Movidas pelo fim
de suas certezas, constroem caminhos para superar o desafio assumido, caminhos
que certamente têm desvios, atalhos, pistas erradas, e até alguns retornos que
podem fazer com que tudo volte ao seu início. Apesar de todo o processo, vivem
o cotidiano e todo dia fazem tudo igual, mas, desta vez, fazendo igual, fazem
tudo diferente, porque trazem a dúvida como componente de suas ações. E a
dúvida está sempre grávida de novas possibilidades.
SUGESTÃO
DE LEITURA SOBRE AVALIAÇÃO:
Só um Lembrete
A vida é
o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando
se vê, já são seis horas!
Quando
se vê, já é sexta-feira. ..
Quando
se vê, já terminou o ano...
Quando
se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando
se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é
tarde demais para ser reprovado.
Se me
fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria
sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das
horas.
Desta
forma, eu digo:
Não
deixe de fazer algo que gosta, devido à falta de tempo,
pois a
única falta que terá,
será
desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
(Mário
Quintana)
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