A
aprendizagem é a aquisição de conhecimentos e habilidade; é a troca
relativamente permanente do comportamento devido da experiência. A aprendizagem
é um processo através do qual o educando se apropria ativamente do conteúdo da
experiência humana, daquilo que o seu grupo social conhece. Assim, para que o
educando aprenda, ele precisa interagir com outros seres humanos, com os
adultos e com outras crianças. Desta forma, o papel do educador é fundamental,
ele deve estruturar condições para ocorrência de interações
professor-educandos-objeto de estudo, que levem à apropriação do conhecimento.
Assim, a
aprendizagem é um processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na
estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da
alteração de conduta de um indivíduo, e essa alteração se dá por
condicionamento operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente
permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino
ou até pela simples aquisição de hábitos. Desta forma, o educando tem que
querer aprender, pois o ato ou vontade de aprender é uma característica
essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional,
ou a intenção de aprender;dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar
informações para o processo ensino aprendizagem; criador, por buscar novos
métodos visando a melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa
e erro.
Vale
ressaltar que todo ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender,
necessitando de estímulos externos e internos para o aprendizado. Há
aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar,
a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física,
psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no meio social
e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses
fatores, e por predisposições genéticas.
Na
abordagem tradicional o educador exerce o papel de mediador entre cada educando
e os modelos culturais, o educador já traz o conteúdo pronto e o educando se
limita passivamente a escutá-lo, a relação educador-educando é vertical, sendo
que o educador detém o poder decisório à metodologia, conteúdo, avaliação,
forma de interação na aula. O educador é o agente e o educando o ouvinte. A
avaliação é realizada predominantemente visando a exatidão da reprodução do
conteúdo comunicado em sala de aula.
Segundo
os behavioristas a aprendizagem é uma aquisição de comportamentos
através de relações entre Ambiente e Comportamento, ocorridas numa história de
contingências, estabelecendo uma relação funcional entre Ambiente e
Comportamento. O indivíduo é visto como ativo em todo o processo; a
aprendizagem é sinônimo de comportamento adquirido; o reforço é um dos
principais motores da aprendizagem; a aprendizagem é vista como uma modelagem
do comportamento.
Nas abordagens
cognitivas, considera-se que o homem não pode ser considerado um ser passivo.
Enfatiza a importância dos processos mentais no processo de aprendizagem, na
forma como se percebe, seleciona, organiza e atribui significados aos objetos e
acontecimentos. É um processo dinâmico, centrado nos processos cognitivos, em
que temos: individuo-informação-codificação-recodificação-processamento-aprendizagem.
O ensino consistirá em organização dos dados de experiências, de forma a
promover um nível desejado de aprendizagem. Assim, cabe ao professor evitar
rotina, fixação de respostas, hábitos, sua função consiste em provocar
desequilíbrios, fazer desafios, deve orientar o educando a conceder-lhe ampla
margem de autocontrole e autonomia, deve assumir o papel de investigador,
pesquisador, orientador, coordenador, levando o educando a trabalhar o mais
independentemente possível.
Na perspectiva
humanista existe uma valorização do potencial humano assumindo-o como
ponto de partida para a compreensão do processo de aprendizagem. Considera que
as pessoas podem controlar seu próprio destino, possuem liberdade para agir e
que o comportamento delas é consequência da escolha humana. Os princípios que
regem tal abordagem são a auto-direção e o valor da experiência no processo de
aprendizagem. Preocuparam-se em tornar a aprendizagem significativa, valorizando
a compreensão em detrimento da memorização tendo em conta, as características
do sujeito, as suas experiências anteriores e as suas motivações. O indivíduo é
visto como responsável por decidir o que quer aprender; Aprendizagem é vista
como algo espontâneo e misterioso.
Na
abordagem social, as pessoas aprendem observando outras pessoas no interior do
contexto social. Nessa abordagem a aprendizagem é em função da interação da
pessoa com outras pessoas, sendo irrelevantes condições biológicas. O ser
humano nasce como uma “tábua rasa”, sendo moldado pelo contato com a sociedade.
Na
concepção vygotskyana o pensamento verbal não é uma forma de comportamento
natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem
propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas
naturais de pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do
pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do
materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico na
sociedade humana (Vygotsky, 1993 p. 44). Sendo o pensamento sujeito às
interferências históricas às quais está o individuo submetido, entende-se que,
o processo de aquisição da ortografia, a alfabetização e o uso autônomo da
linguagem escrita são resultantes não apenas do processo pedagógico de
ensino-aprendizagem propriamente dito, mas das relações subjacentes a isto.
Assim,
as concepções fazem parte do cotidiano; da educação formal e informal, porém
nós educadores devemos conhecer nossos educandos para assim utilizar a
concepção necessária no processo ensino aprendizagem.
A
avaliação é contínua, assim deve acontecer todos os dias, devemos levar em
consideração o desenvolvimento das habilidades diariamente, pois os educandos
aprendem diariamente, e o erro por sua vez com certeza é construtivo, porém
devemos ter muito cuidado para utilizado em benefício do educando, temos que
fazer com que o próprio educando reconheça o seu erro para que assim
busque sua correção, sem constrange-lo, de preferência em particular.
(Obs:
O texto foi repassado sem devida referência)
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