"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência." (Augusto Cury)
domingo, 30 de dezembro de 2012
TESTE - O que você sabe das teorias de aprendizagem?
1. No âmbito educacional, a
mudança do foco das discussões dos métodos de ensino para o processo de
aprendizagem da criança, entendendo-a como sujeito cognoscente, foi promovida
pelo pensamento:
a) Inatista
b) Marxista
c) Crítico social
d) Construtivista
e) Estruturalista
(Prefeitura Municipal Campina
Grande, PB, 2002 - Processo seletivo para professor de Educação Básica I)
2. Organizar a prática pedagógica
com base no modelo metodológico de resolução de problemas requer por parte do
professor o planejamento de situações de ensino e aprendizagem que sejam
atividades e intervenções pedagógicas adequadas às necessidades e
possibilidades de aprendizagem dos alunos.
De acordo com essa concepção de
ensino, quais afirmações abaixo são corretas?
I. É preciso rejeitar diferenças
no nível de aprendizado entre os alunos.
II. É fundamental analisar o
conhecimento prévio dos alunos.
III. Favorecer a segregação de
alunos na sala de aula é tarefa do professor
IV. Deve-se sobrepor os objetivos
de ensino aos objetivos de realização dos alunos.
V. Deve-se favorecer a construção
da autonomia intelectual dos alunos.
a) I
b) I e II
c) II e III
d) II e V
e) Todas
(Prefeitura Municipal de
Parauapebas, PA, 2006 - Questão adaptada do processo seletivo para professor do
Ensino Fundamental)
3. "Para que uma
aprendizagem significativa possa acontecer, é necessário investir em ações que
potencializem a disponibilidade do aluno para a aprendizagem, o que se traduz,
por exemplo, no empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos
prévios sobre um assunto e o que está aprendendo sobre ele." (PCN, 1998)
A afirmação acima destacada, partindo
de uma perspectiva construtivista, convida o professor a refletir que, ao
iniciar uma nova situação de ensino-aprendizagem, devemos considerar que:
a) Em geral, os conceitos prévios dos alunos
são esquemas mentais alternativos, imperfeitos, incompletos e, por isso, devem,
desde o primeiro momento, ser afastados do contexto da sala de aula e do
ensino.
b) Antes de qualquer nova situação de ensino,
deve ser feita uma investigação extensa de todos os conhecimentos prévios que
possam influenciar o objeto de estudo, devendo ser discutidos apenas no início
de uma situação de ensino.
c) O conhecimento prévio dos alunos constitui
um amplo esquema de ressignificação, devendo ser mobilizado durante todo o
processo de ensino-aprendizagem, pois a partir deles o indivíduo interpreta o
mundo.
d) A natureza da estratégia didática não
influencia a disponibilização dos conhecimentos prévios dos estudantes.
e) Todo conhecimento prévio surge do contexto
social do estudante e, portanto, deve ser substituído por meio da transmissão
clara e objetiva de novos materiais adequados de ensino.
(Prefeitura de Teresópolis, RJ,
2005 - Concurso para professor de Ciências)
4. "Os significados que o
aluno finalmente constrói são, pois, o resultado de uma complexa série de
interações nas quais intervêm, no mínimo, três elementos: o próprio aluno, os
conteúdos de aprendizagem e o professor. Certamente, o aluno é o responsável
final da aprendizagem ao construir o seu conhecimento, atribuindo sentido e
significado aos conteúdos do ensino. Mas é o professor quem determina, com sua
atuação, com o seu ensino, que as atividades nas quais o aluno participa
possibilitem maior ou menor grau de amplitude e profundidade dos significados
construídos e, sobretudo, quem assume a responsabilidade de orientar esta
construção em determinada direção". César Coll Salvador, Aprendizagem
Escolar e Construção do Conhecimento (com adaptações).
Com base nas ideias expressas,
classifique os itens abaixo em certo ou errado:
I. O papel do aluno no processo
ensino/aprendizagem é o de receptor das informações selecionadas pelo professor
com base no currículo da escola.
II. O papel do professor é
central e concernente à abordagem tradicional de ensino.
III. Os conteúdos de aprendizagem
são intrinsecamente passíveis de interpretação, cabendo, no entanto, ao
professor a tarefa de garantir que se aproximem ao máximo do formalmente aceito
do ponto de vista científico.
É correto afirmar que:
a) A afirmativa I é correta.
b) A afirmativa II é correta.
c) A afirmativa III é correta.
d) As afirmativas I e III são corretas.
e) Todas são corretas.
(Secretaria de Educação do
Distrito Federal, 2003 - Concurso para professor de Arte)
5."Vygotsky afirma que o bom
ensino é aquele que se adianta ao desenvolvimento, ou seja, que se dirige às
funções psicológicas que estão em vias de se completarem." (Rego, 2001)
Isso significa dizer que, na
abordagem sociointeracionista, a qualidade do trabalho pedagógico está
associada à:
a) Capacidade de promoção de avanços no
desenvolvimento do aluno com base naquilo que potencialmente ele poderá vir a
saber.
b) Possibilidade de promover situações em que
o aluno demonstre aquilo que já sabe e aprendeu fora da escola.
c) Criação de zonas de atuação pedagógica
baseada em conhecimentos mais adiantados nas séries escolares.
d) Proposição de pré-requisitos para a aprendizagem
que demonstrem a prontidão dos alunos.
e) Introdução de conceitos difíceis que levem
os alunos a estudar além daquilo que está nos livros didáticos.
(Prefeitura Municipal de
Teresópolis, RJ, 2005 - Concurso para Professor de Língua Portuguesa)
6. O conjunto de princípios para
explicar a aprendizagem constitui o que se denomina teorias da aprendizagem.
Nessa perspectiva, conclui-se corretamente que a teoria:
a) Sociocultural tem como base a ideia de que
a aprendizagem ocorre principalmente em processos de relações sociais, com a
ajuda de pessoas mais experientes.
b) Sociocultural tem como base a ideia de que
a aprendizagem é diretamente ligada à maturação e à inteligência emocional dos
sujeitos aprendentes.
c) Comportamentalista tem como base a ideia de
que a aprendizagem é processo subjetivo diretamente ligado às estruturas
psicogenéticas dos sujeitos.
d) Genética tem como base a ideia de que a
aprendizagem ocorre principalmente baseada nas relações sociais e culturais dos
sujeitos no processo de desenvolvimento de suas capacidades e funções.
e) Genética tem como base a ideia de que a
aprendizagem ocorre principalmente baseada em processos ambientais e estímulos
que ali se façam presentes.
(Secretaria Municipal de
Planejamento, Tecnologia e Gestão de Salvador, BA, 2010 - Concurso para
professor da Educação Infantil ao 5º ano)
7. Vygotsky foi um dos teóricos
interacionistas na área da Psicologia que tem influenciado pesquisas e práticas
pedagógicas. Sobre suas concepções em relação ao desenvolvimento da criança,
analise as alternativas abaixo e marque a alternativa INCORRETA:
a) Para Vygotsky a construção do pensamento e
da subjetividade é um processo cultural e não uma formação natural e universal
da espécie humana.
b) A construção do pensamento, de acordo com
Vygotsky, ocorre por meio do uso de signos e do emprego de instrumentos
elaborados na história humana.
c) Segundo a perspectiva vigotskiana, os
signos não são criados nem descobertos pelos sujeitos, mas construídos e
apropriados com base na relação com parceiros mais experientes que emprestam
significações a suas ações em tarefas realizadas conjuntamente.
d) Entre outros signos, a apropriação pela
pessoa da linguagem de seu grupo social constitui o processo mais importante no
seu desenvolvimento.
e) De acordo com Vygotsky, o pensamento humano
é formado primordialmente pelas aptidões geneticamente determinadas e
amadurecidas com base na estimulação ambiental.
(Prefeitura Municipal de Patos,
MG, 2010 – Concurso para Professor das séries iniciais do Ensino Fundamental )
8. De acordo com Wallon, podemos
afirmar que:
a) A criança é essencialmente cognitiva e
gradualmente vai constituindo-se em um ser socioemocional.
b) As trocas relacionais da criança com os
outros são fundamentais para o desenvolvimento da pessoa. As crianças nascem
imersas em um mundo cultural e simbólico, no qual ficarão envolvidas em um
"sincretismo objetivo", por pelo menos três anos.
c) Posterior ao surgimento da linguagem
falada, as crianças comunicam-se e constituem-se como sujeitos, através da ação
e interpretação do meio entre humanos, construindo suas próprias emoções, que é
seu primeiro sistema de comunicação expressiva.
d) No início do desenvolvimento existe uma
preponderância do social, posteriormente o biológico adquire maior força.
e) No primeiro ano de vida, a criança interage
com o meio regida pela afetividade, isto é, o estágio impulsivo emocional,
definido pela simbiose afetiva da criança em seu meio social.
(Prefeitura Municipal de Pinhão,
PR, 2009 - Concurso para Pedagogo)
9. Julgue os itens abaixo como
verdadeiro ou falso segundo a classificação dos objetivos de ensino no que se
refere aos domínios.
I. ( ) O professor deve dar mais
importância ao desenvolvimento intelectual do que aos aspectos afetivos e
psicomotores.
II. ( ) Dependendo do contexto e
das pessoas que partilham uma relação social, o significado e a manifestação
das emoções mudam.
III. ( ) Na sala de aula, deve-se
planejar o desenvolvimento da inteligência e deixar que o da afetividade e o
psicomotor aconteçam espontaneamente.
IV. ( ) Na aprendizagem devem ser
considerados os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor.
A sequência correta é:
a) F-F-F-V
b) F-V-V-F
c)
V-F-F-V
d)
F-V-F-V
e) V-V-V-F
(Prefeitura Municipal de
Alagoinha, PB, 2010 - Concurso para Professor de Ciências)
10. O trecho a seguir revela as
influências de um importante teórico para a aprendizagem: "A afetividade e
a inteligência caminham juntas desde o primeiro ano de vida da criança. Esse
período, denominado 'impulsivo emocional', é marcado pelas relações emocionais
do bebê com o ambiente. A afetividade dá lugar ao desenvolvimento cognitivo
quando a criança começa a construir a realidade por meio do que chamou de
'inteligência prática ou das situações'. É interessante que a escola considere
os níveis do desenvolvimento cognitivo da criança e suas necessidades afetivas
a fim de melhor orientar suas ações educativas".
Assinale o teórico responsável
por essas ideias
a) Freud.
b)
Piaget.
c)
Wallon.
d)
Vygotsky.
e) Winnicot.
(Conselho Federal de Psicologia,
2010. Concurso para concessão de título de especialista em Psicopedagogia).
Fonte: Revista Escola
Respostas dos testes encontram-se no comentário.
Lei 9.394/94: As 10 concepções de aprendizagem
Na
Lei da Educação, são muitas as acepções de aprender que podemos depreender a
partir da leitura de seus dispositivos legais referente à educação escolar.
(Por Vicente Martins)
A
Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional (LDB), promulgada em 1996, é uma
lei emanada do Congresso Nacional. Como lei 9.394/96, deve ser cumprida e
respeitada. No entanto, para os educadores, deve ser tomada, também, como uma
espécie de livro sagrado e, sendo assim, reverenciada.
Na
Lei da Educação, são muitas as acepções de aprender que podemos depreender a
partir da leitura de seus dispositivos legais referentes à educação escolar.
São
estes princípios, indicados abaixo, um importante exemplário de conduta para
diretores, professores, pais e alunos e, por isso mesmo, devem nortear, à guisa
de um decálogo da boa aprendizagem, às práticas escolares:
A
liberdade de aprender como principio de ensino (Inciso II, art. 3º, LDB): cabe
ao educador a tarefa de, no âmbito da instituição escolar, ensinar a aprender,
mas respeitar, como princípio, a liberdade de aprender. Só se aprende a
aprender, papel fundamental da escola, na sociedade do conhecimento, com
espírito de liberalidade, com espírito de liberdade de perceber, conhecer e aprender
a ver o mundo com os olhos de um ser livre. Ensinar só tem sentido, no meio
escolar, quando a liberdade é guia para a ação de aprender.
A
garantia de padrões mínimos de qualidade de ensino para desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem. (Inciso IX, art. 4º, LDB): cabe ao poder
público, através dos governos; às famílias, através dos pais e responsáveis e à
sociedade, como um todo, ofertar um ensino de qualidade. A qualidade de ensino
só pode ser medida sob enfoque da aprendizagem. Não há qualidade de ensino
quando o aluno deixa de aprender. Não há aprendizagem sem a garantia, a priori,
de que as condições objetivas de aprendizagem estão hoje e serão
permanentemente asseguradas: dinheiro direto na escola e gestão democrática de
ensino
O
zelo pela aprendizagem dos alunos como incumbência dos docentes (Inciso III,
art. 13, LDB ): aos docentes, o zelo pela aprendizagem do ensino é, antes de
tudo, uma questão de compromisso profissional, ético, e resulta de uma atitude
deontológica e ontológica perante seu papel educador na sociedade do
conhecimento. Quando o aluno deixa de aprender, por imperícia ou incapacidade
pedagógica, a escola perde o sentido de existir. Os alunos vão à escola para
aprender a aprender, formar as bases de sua cidadania, para um exercício de
co-cidadania, a partir do conhecimento do mundo e dos valores da sociedade.
A
Flexibilidade para organização da educação básica para atender interesse do
processo de aprendizagem (art. 23, LDB): À escola cabe a tarefa de patrocinar
todas as formas eficazes de aprendizagem. O que interessa aos pais e agentes
educacionais é a aprendizagem dos alunos. Se for preciso, deve a escola
desmontar a estrutura antiga, mesmo que tenha sido a melhor referência
educacional no século anterior. O importante é a escola fazer funcionar o
ensino que garanta a aprendizagem dos alunos. A sociedade do conhecimento não
se fossiliza mais em modelos, em paradigmas acabados: o paradigma novo, no meio
escolar, é o devir, é a mudança constante.
A
verificação do aprendizado como critério para avanço nos cursos e nas séries
(item c, inciso V, art. 24, LDB): Quem aprende a aprender, isto é, passou a ser
capaz de aprender com a orientação docente, deve ser incentivado a ir adiante
e, seu tempo escolar, deve ser, pois aligeirado ou abreviado. A escola não pode
ficar, com o aluno, mais de uma década, engessando seu andar, seu pensar, seu
aprender. A escola é meio. A escola não é fim. O fim da escola é a sociedade. O
fim da sociedade é humanidade, com toda carga semântica que esta palavra sugere
no tempo e no espaço. O fim escolar, pois, é estar bem em convivência, em sociedade. Assim ,
a aprendizagem vem da interação. O que a escola deve ensinar é a estratégia de
interagir, de aprender na socialização de idéias e opiniões, para que o aluno,
desde cedo, se prepare para ação no meio social. É a vida social a verdadeira
escola de tempo integral.
O
desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo, como estratégia para objetivar a
formação básica do cidadão no ensino fundamental (Inciso I, art. 32, LDB):
Ninguém nasce aprendiz, embora todo ser nasça para aprender. A capacidade de
aprender deve ser, pois, desenvolvida nos primeiros anos escolares. Para tanto,
devem ser definidas, desde logo, nas escolas, as estratégias de aprendizagem
que priorizem a leitura, a escrita e o cálculo. O que fazemos na sociedade do
conhecimento depende unicamente da leitura, escrita e o cálculo. Por isso,
deveriam ser as três únicas disciplinas do currículo escolar. A escola não deve
se ocupar de domesticar, isto é, passar a ser, coadjuvante, de um aparelho
ideológico do Estado ou da sociedade política, de natureza coercitiva, assim
como, historicamente, vem procedendo a Igreja e a Justiça. A escola deve
unicamente preparar seus alunos para a vida em sociedade, para a prosperidade
material e comunhão entre os homens.
O
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores para objetivar a
formação básica do cidadão no ensino fundamental (Inciso III, ar. 32, LDB):
cabe à escola desenvolver estratégias para fortalecer a memória de longo prazo
(MLP) dos educandos. A aprendizagem é o assegurar de informações e
conhecimentos, por parte do educando, no seu “estoque de informação na
memória”. Quem memoriza, pensa mais. Quem pensa mais, aprende mais. Quem
aprende mais, emancipa-se mais cedo. O homem só aprende quando é capaz de
manipular o que produz, os objetos, as mercadorias e as máquinas. Uma criança
que depende de uma simples máquina de calcular para saber quanto é 2 + 2, ou 2
X 2 ou 2 X 9 ou 2 X 2,897 não está preparada para resolver, no mundo, de
cabeça, soluções domésticas, cotidianas, imediatas, em interação com outro, que
exigem, em ação rápida, uma decisão pronta, às vezes, uma questão de valor para
a vida social. Aprender é espécie de gol de placa quando a bola não cai no pé
mas na cabeça.
A
adoção no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da
avaliação do processo de ensino-aprendizagem,. (§ 2º, art. 32, LDB): cabe à
escola criar as condições de aprendizagem, através de oferta das mais diversas
e criativas formas de aprender, e não temer que seja avaliada por métodos inovadores,
antigos, ou tradicionais. Por isso, a escola, pensando e agindo bem, fazendo
com que seu aluno sempre venha a progredir, deve constantemente atualizar ou
mudar seu ritmo de acesso aos saberes, e assim, seus docentes, devem estar
atentos para as formas de avaliação que vão se desenhando nas instituições
educacionais, não como forma de controle pedagógica, mas como forma de
verificar se estar valendo a pena a mudança ou a alteração dos modelos novos
instaurados no meio escolar. Mudar é preciso para a garantia da ação de
aprender.
A
garantia às comunidades indígenas da utilização, no ensino fundamental, de
processos próprios de aprendizagem. (§ 3º, art. 32, LDB): aos índios e a todos
os representantes das minorias, incluindo os pobres e negros, devem ter assegurados
critérios justos de avaliação pedagógica. Devemos tratar igualmente a todos por
suas diferenças. Isso requer mais trabalho, maior suor dos docentes, mas cumpre
um papel importante de eqüidade na sociedade de classes. Quem respeita as
minorias, transforma a escola em excelência de eqüidade.
A
continuidade do aprender como finalidade do ensino médio para o trabalho e a
cidadania do educando (inciso II, art. 35, LDB): quando concluímos a educação
básica, devemos ser estimulados a seguir a caminhada rumo à Universidade,
instância da educação superior. Lá, somos realfabetizados e descobrimos que
aprender é um continuum: aprender é um processo que se dá, inicialmente, no
meio escolar, mas perdura, por toda vida, na sociedade. Aprender é como beber água:
é bom demais.
Estudo para Concurso Público Magistério
Colegas,
Pensando em contribuir para os estudos do Concurso Público Magistério/2013, estarei postando alguns textos e atividades.
Profª Rosângela
As diferentes concepções de ensino/aprendizagem que circulam no espaço escolar.
A
aprendizagem é a aquisição de conhecimentos e habilidade; é a troca
relativamente permanente do comportamento devido da experiência. A aprendizagem
é um processo através do qual o educando se apropria ativamente do conteúdo da
experiência humana, daquilo que o seu grupo social conhece. Assim, para que o
educando aprenda, ele precisa interagir com outros seres humanos, com os
adultos e com outras crianças. Desta forma, o papel do educador é fundamental,
ele deve estruturar condições para ocorrência de interações
professor-educandos-objeto de estudo, que levem à apropriação do conhecimento.
Assim, a
aprendizagem é um processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na
estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da
alteração de conduta de um indivíduo, e essa alteração se dá por
condicionamento operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente
permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino
ou até pela simples aquisição de hábitos. Desta forma, o educando tem que
querer aprender, pois o ato ou vontade de aprender é uma característica
essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional,
ou a intenção de aprender;dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar
informações para o processo ensino aprendizagem; criador, por buscar novos
métodos visando a melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa
e erro.
Vale
ressaltar que todo ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender,
necessitando de estímulos externos e internos para o aprendizado. Há
aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar,
a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física,
psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no meio social
e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses
fatores, e por predisposições genéticas.
Na
abordagem tradicional o educador exerce o papel de mediador entre cada educando
e os modelos culturais, o educador já traz o conteúdo pronto e o educando se
limita passivamente a escutá-lo, a relação educador-educando é vertical, sendo
que o educador detém o poder decisório à metodologia, conteúdo, avaliação,
forma de interação na aula. O educador é o agente e o educando o ouvinte. A
avaliação é realizada predominantemente visando a exatidão da reprodução do
conteúdo comunicado em sala de aula.
Segundo
os behavioristas a aprendizagem é uma aquisição de comportamentos
através de relações entre Ambiente e Comportamento, ocorridas numa história de
contingências, estabelecendo uma relação funcional entre Ambiente e
Comportamento. O indivíduo é visto como ativo em todo o processo; a
aprendizagem é sinônimo de comportamento adquirido; o reforço é um dos
principais motores da aprendizagem; a aprendizagem é vista como uma modelagem
do comportamento.
Nas abordagens
cognitivas, considera-se que o homem não pode ser considerado um ser passivo.
Enfatiza a importância dos processos mentais no processo de aprendizagem, na
forma como se percebe, seleciona, organiza e atribui significados aos objetos e
acontecimentos. É um processo dinâmico, centrado nos processos cognitivos, em
que temos: individuo-informação-codificação-recodificação-processamento-aprendizagem.
O ensino consistirá em organização dos dados de experiências, de forma a
promover um nível desejado de aprendizagem. Assim, cabe ao professor evitar
rotina, fixação de respostas, hábitos, sua função consiste em provocar
desequilíbrios, fazer desafios, deve orientar o educando a conceder-lhe ampla
margem de autocontrole e autonomia, deve assumir o papel de investigador,
pesquisador, orientador, coordenador, levando o educando a trabalhar o mais
independentemente possível.
Na perspectiva
humanista existe uma valorização do potencial humano assumindo-o como
ponto de partida para a compreensão do processo de aprendizagem. Considera que
as pessoas podem controlar seu próprio destino, possuem liberdade para agir e
que o comportamento delas é consequência da escolha humana. Os princípios que
regem tal abordagem são a auto-direção e o valor da experiência no processo de
aprendizagem. Preocuparam-se em tornar a aprendizagem significativa, valorizando
a compreensão em detrimento da memorização tendo em conta, as características
do sujeito, as suas experiências anteriores e as suas motivações. O indivíduo é
visto como responsável por decidir o que quer aprender; Aprendizagem é vista
como algo espontâneo e misterioso.
Na
abordagem social, as pessoas aprendem observando outras pessoas no interior do
contexto social. Nessa abordagem a aprendizagem é em função da interação da
pessoa com outras pessoas, sendo irrelevantes condições biológicas. O ser
humano nasce como uma “tábua rasa”, sendo moldado pelo contato com a sociedade.
Na
concepção vygotskyana o pensamento verbal não é uma forma de comportamento
natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem
propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas
naturais de pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do
pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do
materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico na
sociedade humana (Vygotsky, 1993 p. 44). Sendo o pensamento sujeito às
interferências históricas às quais está o individuo submetido, entende-se que,
o processo de aquisição da ortografia, a alfabetização e o uso autônomo da
linguagem escrita são resultantes não apenas do processo pedagógico de
ensino-aprendizagem propriamente dito, mas das relações subjacentes a isto.
Assim,
as concepções fazem parte do cotidiano; da educação formal e informal, porém
nós educadores devemos conhecer nossos educandos para assim utilizar a
concepção necessária no processo ensino aprendizagem.
A
avaliação é contínua, assim deve acontecer todos os dias, devemos levar em
consideração o desenvolvimento das habilidades diariamente, pois os educandos
aprendem diariamente, e o erro por sua vez com certeza é construtivo, porém
devemos ter muito cuidado para utilizado em benefício do educando, temos que
fazer com que o próprio educando reconheça o seu erro para que assim
busque sua correção, sem constrange-lo, de preferência em particular.
(Obs:
O texto foi repassado sem devida referência)
CADASTRO PROFESSOR TEMPORÁRIO
A ficha de cadastramento está disponível no site http://www.portaldoprofessor. ms.gov.br, até às 17 horas de 15 de janeiro de 2013, devendo o interessado acessar o link cadastramento de professor e seguir as instruções que constarão na tela. O professor do quadro permanente com um cargo de 20 horas, que pleiteia aulas temporárias, deverá fazer a inscrição.
O professor interessado deverá ter a formação em curso de licenciatura plena, com comprovante de colação de grau, em cursos reconhecidos pelo MEC e ter no mínimo um ano de experiência de regência de classe.
Fonte:
http://www.sed.ms.gov.br/index.php?templat=vis&site=98&id_comp=213&id_reg=192921&voltar=home&site_reg=98&id_comp_orig=213
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Bons hábitos de estudo
Nunca é tarde para desenvolver bons hábitos, por isso aproveite que você está começando um novo semestre e melhore seu desempenho em sala de aula.
Anote qualquer coisa
Faça listas com as tarefas que você precisa realizar, anote o que os professores estão dizendo em aula, as datas das provas e trabalhos, tudo. Não importa em que lugar você vai fazer isso, no seu caderno, celular, agenda, o importante é não perder nenhum detalhe.
Lembre-se da lição de casa
Muitas vezes esquece o trabalho em cima da
cama? Ou usa essa desculpa simplesmente porque não terminou suas tarefas?
Reserve um lugar especial na sua casa para fazer e guardar os trabalhos e crie
o hábito de colocar sempre suas tarefas em prática.
Se comunique com os professores
Todo relacionamento de sucesso é construído
com base em comunicação. Isso não seria diferente na relação professor-aluno. E
a falta de comunicação é uma das maiores causas de notas ruins. Por isso é importante
certificar-se de que todas as suas dúvidas estão resolvidas. Lembre-se de que o
professor vai responder quantas vezes você precisar.
Se organize com cores
Seja uma pessoa organizada e aproveite as
cores para identificar suas tarefas. Azul para o que você já fez, verde para o
que você faz bem, vermelho para o que precisa melhorar. Esse sistema serve para
tarefas, pesquisas, aulas. Além de mais organizado, seus estudos serão mais
limpos.
Estabeleça uma zona de estudos em casa
Esqueça essa história de estudar na cama ou no
chão do quarto. Isso não te ajuda em nada. Estabeleça um local de estudos na
sua casa, onde você possa se sentar e estudar. Um local bem iluminado,
confortável e calmo é o ideal.
Se prepare para os testes
Você sabe que é importante estudar para os
dias de testes, mas nunca faz isso, certo? Se acostume a separar algumas horas
do seu dia para dedicar ao estudo e assim você não precisará entrar em pânico
um dia antes da prova. Evite distrações e encontre o melhor estilo para você.
Conheça seu estilo de estudo
Não fique dando murros em ponta de faca
tentando se encaixar em um estilo que te enjoa, cansa e dá dores de cabeça.
Encontre a melhor maneira para estudar e siga sempre esse cronograma. Não se
julgue por não estudar no modo convencional, ele pode não funcionar para você.
Procure recursos visuais, como vídeos ou desenhos.
Pegue o que é mais importante
Destaque no seu caderno as anotações mais
importantes, use marca textos, grifos, caixas coloridas. Isso ajuda muito na
hora de estudar, especialmente se você é uma pessoa visual. Usando esses
recursos, fica mais fácil identificar as informações principais na página.
Não procrastine
Pare de enrolar. Não coloque dificuldades na
hora de estudos. Dedique-se ao que você tem que fazer e mantenha em mente que
quanto antes você começar a estudar, mais cedo vai terminar o que precisa
fazer.
Cuide-se
Para estudar é preciso estar com a cabeça em
ordem. Então não descuide da sua saúde, coma bem e mantenha a cabeça e os
pensamentos limpos. Evite passar muito tempo no vídeo game, computador e
mensagens de texto pelo celular.
Fonte:
WWW.universia.com.br
sábado, 23 de junho de 2012
Preparativos para a Festa Junina 2012
affiii ... que trabalho pesado..., não é mesmo rapazes?!! (rsrs...)
(Prof. Rafael, Kleiton, Arthur, João Lucas, Vinicius e Prof. Ronaldo)
quarta-feira, 6 de junho de 2012
ENEM 2012
Estudantes
interessados em participar da edição 2012 do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) poderão se inscrever até o dia 15 de junho.
As inscrições
para o exame custam R$ 35,00 e devem ser pagas até o dia 20 de junho, por meio
de guia de recolhimento da União (GRU) simples, gerado no ato de inscrição.
Caso contrário, a inscrição não será confirmada.
São isentos da taxa de inscrição alunos de
escolas públicas que estejam concluindo o ensino médio em 2012. Para isso, a
escola deve estar cadastrada no censo escolar da educação básica e ele deve
informá-la no ato da inscrição. Também estão isentos de pagamento aqueles que
declararem carência socioeconômica (membros de família de baixa renda) ou
estiverem em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O pedido de isenção do
pagamento da taxa somente poderá ser feito por meio do sistema de inscrição.
A nota do Enem
pode ser utilizada para o ingresso do participante em universidades públicas,
por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu). Também servirá para que o
estudante se beneficie do Programa Universidade para Todos (ProUni), obtenha o
Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou participe do programa Ciência Sem
Fronteiras. Além disso, os participantes maiores de 18 anos que ainda não
terminaram a escolarização básica podem participar do Enem e pleitear a
certificação no ensino médio junto a uma das instituições que aderirem ao
processo – secretarias estaduais de educação, os institutos federais e os
centros federais. A lista das instituições certificadoras está no edital do
Enem 2012.
terça-feira, 5 de junho de 2012
A DISSERTAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: VERDADES E MENTIRAS
Os
textos opinativos argumentativos podem ser estruturados de inúmeras maneiras,
podem ser curtos ou extensos, divididos em muitos poucos parágrafos. Podem até
mesmo ser irônicos ou bem-humorados e nada impede que apresentem linguagem
figurada. Mas existem certas convenções que podem ajudar no estudo e na
elaboração de textos opinativos argumentativos, especialmente na modalidade que
mais frequentemente interessa ao estudante de Ensino Médio: a dissertação.
No
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e em muitos vestibulares para
universidades, as provas de redação propõem que o candidato redija uma
dissertação. Essas provas de redação pressupõem que os candidatos sejam capazes
de analisar um tema, manifestando com clareza um ponto de vista sustentado por
argumentos coerentes e consistentes. Normalmente o tempo de realização da prova
e o espaço oferecido para a redação requerem um texto razoavelmente curto, 30 e
50 linhas. Ou seja: é preciso dizer o máximo em pouco espaço.
Para
que obtenha um bom resultado nessas circunstâncias, o texto dissertativo deve
ser bem estruturado e é por isso que se recomenda que a redação siga, em linhas
gerais, um esquema, dividido em três partes:
INTRODUÇÃO – 1°.
parágrafo : Apresentação do tema e da tese.
DESENVOLVIMENTO – 2°. ou 3°.
Parágrafos centrais: Comprovação da tese por meio de comentários e
análises sustentados por dados estatísticos, exemplos, informações históricas,
geográficas e científicas.
CONCLUSÃO – último parágrafo:
Finalização da discussão, de modo a sintetizar os aspectos discutidos e
reafirmar a tese. Dependendo do tema, é possível que na conclusão se anunciem
propostas de ação convincentes.
Essa
não é uma receita, mas um caminho para que se organize o raciocínio. O pior que
se pode imaginar é que a dissertação seja um texto “quadrado”, que não permita
o exercício da imaginação e não exija capacidade de criar. O que ocorre é que a
criatividade na dissertação se manifesta no trabalho de pensar o tema, bolar uma
tese atraente e expor o raciocínio interessante, compreensível e convincente.
Isso depende de muita informação e de uma boa dose de inventividade para
selecionar e organizar os argumentos.
TORRALVO,
I. F. & MINCHILLO, C.A.C. Linguagem em movimento. V. 3. São Paulo: FTD, 2010.
A REDAÇÃO
Para afastar o mito da dissertação “sem
graça”, leia as recomendações.
SIM / NÃO / EM TERMOS
1. É aconselhável empregar a
1ª. pessoa do singular?
NÃO
EXPLICAÇÃO; A
dissertação procura convencer o leitor. Para isso, as opiniões só valem se
forem comprovados, de modo que pareçam “universalmente” válidas. Assim, não
interessa tanto quem emite as
opiniões, mas os argumentos que é capaz de apresentar. Daí ser preferível não
utilizar o eu, mas uma linguagem
mais impessoal.
2. Pode-se empregar a 1ª.
pessoa do plural?
SIM
EXPLICAÇÃO; o
emprego de nós se justifica quando
se refere a um conjunto adequado ao tema suficientemente compreensível no
contexto: nós pode se referir aos
brasileiros, a toda humanidade, aos jovens. Não cai bem usar o nós para se referir a um grupo muito
restrito, específico, como “nós, que moramos na zona Oeste da cidade”, a não
ser que esse grupo seja central para o tema da dissertação.
EM TERMOS
EXPLICAÇÃO; A
linguagem da dissertação deve estar de acordo com as normas mais importantes da
gramática (grafia, acentuação, pontuação, concordância, regência) de modo a não
comprometer o entendimento do leitor nem depor contra o texto (quem confia em
um autor que erra constantemente a grafia das palavras?). Por outro lado, não é
preciso exagerar: é péssimo hábito usar palavras desconhecidas apenas porque
soam difíceis, empregar termos técnicos sem necessidade, adotar uma linguagem
“barroca”, com frases longas e cheias de inversões e intercalações. Tudo o que
dificulta inutilmente o entendimento do texto e parece simples enfeite deve ser
evitado.
4. Posso inventar dados e
exemplos?
NÃO
EXPLICAÇÃO; Em
hipótese nenhuma devem ser incluídos dados e exemplos que não correspondam à
realidade. A dissertação, como qualquer texto opinativo argumentativo, não
pode, sob pena de perder a credibilidade, falsificar informações para comprovar
um ponto de vista.
5. É aceitável citar frases
de terceiros?
SIM
EXPLICAÇÃO; A
citação de filósofos, cientistas sociais, artistas, psicólogos, médicos é uma
ótima estratégia de convencimento, desde que inclua no texto a voz de
personalidades reconhecidamente autorizadas a opinar sobre o assunto. Mas não
exagere: não faça sua dissertação uma simples colagem de frases dos outros,
deixando de emitir sua opinião.
6. Posso propor perguntas no
texto?
SIM
EXPLICAÇÃO; Fazer
perguntas pode ser uma boa estratégia tanto na introdução quanto no
desenvolvimento ou na conclusão. A resposta nem precisa vir imediatamente na
seqüência, mas o texto deve dar pistas para que o leitor consiga, ao final,
chegar a uma resposta.
7. É aceitável empregar a
linguagem metafórica?
SIM
EXPLICAÇÃO; Desde
que o leitor consiga compreender as metáforas e outras figuras de linguagem
empregadas na dissertação, é possível dar sabor à linguagem dissertativa por
meio da conotação. A ironia é igualmente uma arma poderosa de crítica.
8. Pode-se defender mais de
uma opinião simultaneamente?
EM TERMOS
EXPLICAÇÃO; O
texto dissertativo não pode ser incoerente: não se deve afirmar que existe um
problema e depois chegar a uma conclusão contrária. Mas é possível mostrar que em certas circunstâncias, uma ideia é
verdadeira, enquanto em outras
circunstâncias ela deixa de ser. Um fato pode ser vantajoso num certo aspecto, mas representa uma
desvantagem em outros.
Nesses casos, o importante é discutir quais são essas
circunstâncias e quais são esses aspectos.
9. É aconselhável analisar o
tema sob mais de um ângulo?
SIM
EXPLICAÇÃO; É
muito importante perceber que a maioria dos temas permite análises distintas,
dependendo da perspectiva que se adote. É enriquecedor que a dissertação
consiga – sem cair na contradição nem no simples impasse – revelar a
perspectiva dos diferentes envolvidos (médicos / pacientes; governo / povo;
jovens / pais; economistas / sindicalistas etc.) em relação ao tema discutido.
TORRALVO,
I. F. & MINCHILLO, C.A.C. Linguagem em movimento. V. 3. São Paulo: FTD, 2010.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Mãe Natureza
Como é lindo, Senhor, poder enxergar com estes olhos que me destes, poder sentir
a natureza entrando pelos meus poros, me envolvendo e dizer:
"Deus existe, olhai e vede a lua cheia ou minguante, o sol forte ou fraco, as
árvores, com suas folhas embaladas pelo vento, vento esse que nos refresca e
embeleza ainda mais as coisas que movimenta. E as águas? Ah! as águas, tão
frescas, tão poderosas e tão necessárias à vida."
Vida, resumo da
natureza!
Olhai e bendizei a natureza pois ela, irmãos, é muito mais
importante do que tudo que estais acostumados a admirar e
comprar...
Um amigo
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Olimpíada de Língua Portuguesa 2012
As
inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro - 2012
estão abertas, e se estenderão até 25 de maio.
Participem!
Não deixe que sua escola fique de fora dessa ação! Vale salientar que a
Olimpíada de Língua Portuguesa desenvolve ações de formação de professores com
o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas
escolas públicas brasileiras.
Este projeto tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país.
Este projeto tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país.
Para
mais informações, acesse o site: escrevendo.cenpec.org.br
TOSCO em ação: Dicas de portuguêsPor Dad Squarisi dadsquarisi...
TOSCO em ação:
Dicas de português
Por Dad Squarisi
dadsquarisi...: Dicas de português Por Dad Squarisi dadsquarisi.df@dabr.com.br Ser chique é … “O carro que você go...
Dicas de português
Por Dad Squarisi
dadsquarisi...: Dicas de português Por Dad Squarisi dadsquarisi.df@dabr.com.br Ser chique é … “O carro que você go...
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Dia da Mãe Terra - 23 de abril
(Salina do Coração / Pantanal MS -Imagem by Lucas Leuzinger)
"Dia de tudo ter ou de nada ter
Desde cedinho horas pra se viver
Dia para plantarDia pra colher
O mesmo dia de sempre
O velho sol
Se esparramando pelo Pantanal.”
(Terra de Sonhos – Almir Sater)
“No Pantanal ninguém pode passar
régua. Sobremuito quando
chove. A régua é existidura de limite. E o
Pantanal não tem limites.”
(Manoel de Barros - LIVRO DE PRÉ-COISAS,1985,
p.31)
Para falar da Mãe Terra nada
melhor que mostrar a preocupação com o meu próprio quintal, o Pantanal, que é
uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do planeta. É um
verdadeiro colírio ecológico, um paraíso natural. Lugar de poetas e cantadores
que revelam o amor por sua terra.
Não conservamos a nossa terra com
autoritarismo e soberba, mas com união, consciência, comprometimento,
responsabilidade com o futuro. Precisamos de sensibilidade, cooperação para
atingir um desenvolvimento social sadio e preservar o patrimônio cultural,
sobretudo, conservar o meio ambiente, conhecendo um conjunto de valores que
pode servir tanto como um guia pessoal que inspira compromisso, como uma ferramenta
para a construção de leis que assegurem o desenvolvimento sustentável.
Para isso lembro o teor da Carta da Terra e de
seus princípios éticos fundamentais que visam a construção de uma sociedade
global mais justa, sustentável e pacífica: respeito e cuidado pela comunidade
da vida; integridade ecológica; justiça social e econômica; democracia,
não-violencia e paz.
Assim, estaremos contribuindo para a promoção
de um desenvolvimento sustentável. A importância de se preservar a terra
reforça as medidas que precisamos tomar para construir um mundo mais justo,
sustentável e pacífico. Sem essa consciência, as intervenções dos governantes
serão inócuas e ineficazes. Ou aprendemos a conjugar o verbo “praticar” ações,
ou estaremos condenados a viver sob medidas paliativas. As mudanças nascem nas
pequenas atitudes.
sábado, 21 de abril de 2012
O Monte Pascoal ... do descobrimento?!!
Aquele
que teria sido a primeira porção de terra avistada por Pedro Álvares Cabral e
sua tripulação no dia 22 de abril de 1500, data do Descobrimento do Brasil. É
vista deslumbrante. No canto esquerdo da foto, atrás do morro, fica a cidade de
Itamaraju, BA.
Qual a verdadeira história da Inconfidência Mineira?
(Imagem by Claudio Lara)
Vasculhando
a Internet, vejam o que encontrei sobre a Inconfidência Mineira e que
transcrevo para questionamento:
A
imagem é da Igreja Nossa Senhora da Lampadosa uma igreja Histórica original de
1748. Foi na Igreja de Nossa Senhora da Lampadosa que Machado de Assis ajudava
nas missas de domingo e que em 21 de Abril de 1792 - Tiradentes parou e pediu
para entrar e comungar antes de ser enforcado - 50 metros adiante.
“A
Inconfidência foi uma reação do Brasil Colônia contra os impostos escorchantes
cobrados pela Coroa Portuguesa. Através da íntegra dos relatórios, a obra
revela que boa parte dos bens que até
hoje se atribuíam aos inconfidentes correspondia, na verdade, a uma ínfima
parte de seu patrimônio real – ou seja, eles sonegavam o máximo que podiam.”
Algumas
verdades da Inconfidência Mineira não mencionadas nas escolas.
O movimento jamais foi popular. Não haveria clima para uma revolução
popular. A inconfidência cresceu devido a revolta e a impossibilidade dos
grandes exploradores de pagar impostos atrasados e o medo da
"derrama", que era uma execução financeira terrível contra os
sonegadores de impostos.
Eles não tinham armas para uma
revolta.
A
maior parte dos inconfidentes não se interessava pela independência do Brasil,
ficaram apenas impossibilitados de poder pagar os impostos da
"derrama" ou estavam muito endividados. Enquanto o ouro foi
abundante, eles jamais pensaram em revolta alguma. Os inconfidentes visavam a
autonomia apenas da província de Minas Gerais.
Não pretendiam libertar os
escravos e sim continuar explorando a tradicional mão-de-obra barata.
O
local do enforcamento de Tiradentes foi o tradicional da época - na esquina de
Av. Passos e não a atual Praça Tiradentes, que só levou este nome em 1889 e
como afronta ao período imperial, pois na atual Praça Tiradentes existia a
maior escultura em Bronze do Brasil e é até hoje o belíssimo monumento em
homenagem a D. Pedro I.
Tiradentes foi enforcado
careca e barbeado. As
pinturas de Tiradentes cabeludo e de barba (parecida com Jesus Cristo) foram
pintadas pelo movimento republicano quase cem anos após sua execução para
popularizar o movimento republicano e para tentar conquistar mais simpatia dos
católicos.
Algumas
verdades sobre a História do Brasil não são mencionadas na escola. Aqui deixo
meu questionamento sobre a veracidade ou dos silêncios que calaram sobre coisas
essenciais. Quais mentiras nos foram (e continuam sendo) contadas?
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