quarta-feira, 23 de março de 2011



Lindos e Fofos Cartões
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Memórias do Cárcere - Graciliano Ramos



Resenha Crítica do Livro Memórias do Cárcere

RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. 32ªed.Rio de Janeiro: Record, 1996. Volume I: 378p. Volume II: 319p.

Nascido no Estado das Alagoas em 27 de outubro de 1892, Graciliano Ramos, foi um dos grandes expoentes literários do período modernista. Seu primeiro romance, "Caetés", publicado em 1933 dá início a uma carreira de escritor romancista, muitas vezes, subestimada pelo próprio Graciliano. Neste mesmo ano é nomeado diretor da Instituição pública de Alagoas. Escreveu também "São Bernardo" (1934), "Angústia" (1936), "Vidas Secas" (1938), entre outras. Em 1936 é demitido e preso sob a acusação de ser comunista, fato que transformou completamente sua vida e que serviu de fonte para mais uma obra, "Memórias do Cárcere".
Editado em 1953 em quatro volumes numa edição póstuma, Memórias do Cárcere relata o período em que Graciliano Ramos fica preso. O primeiro capítulo trata de uma justificativa e até mesmo uma explicação para aquela publicação (ou para a resistência em escrevê-la). É percebido as inseguranças e as dificuldades que o autor predispunha, uma vez que, passados dez anos de sua prisão e não conservando relatos escritos e também por envolver nomes de terceiros, tornava-se tarefa não muito fácil. Mas apesar das objeções impostas por ele, mesmo assim, admitia a liberdade que possuía para escrever o romance. (...) Posso andar para a direita e para a esquerda como um vagabundo, deter-me em longas paradas, saltar passagens desprovidas de interesse, passear, correr, voltar a lugares conhecidos. Omitirei acontecimentos essenciais ou mencioná-los-ei de relance, como se os enxergasse pelos vidros pequenos de um binóculo; ampliarei insignificâncias, repetidas até cansar, se isto me parecer conveniente.
Trabalhando como funcionário público em Maceió e no seu novo romance, fora surpreendido com a notícia de que seria preso. Aquilo mais lhe parecia um grande equívoco, e que passou a tratar com desdém quando uma parente veio informar-lhe que naquela tarde (13 de março de 1936) a polícia o encaminharia para detenção. Talvez não achasse suas idéias tão reacionárias, ou mesmo, ameaçadoras para o regime, o que lhe conferiu uma certa tranqüilidade em relação a sua prisão. Ingenuidade de sua parte ou não, pensava que em uma semana tudo estaria resolvido e esclarecido. Sua antipatia pela burguesia e pelo capitalismo assim como pelo exército era evidente. Após preparar uma pequena valise, prostrou-se a esperar pelo grande momento, que se transformaria no grande inferno de sua vida. Fora levado para o quartel do 20° Batalhão, de onde já estivera em 1930, quando se envolvera numa conspiração com um coronel, um major e um comandante de polícia. Nada lhe informaram. Nenhuma explicação, nenhuma acusação. Depois é conduzido para Recife, ficando preso por algum tempo num quartel general, junto com o Capitão Mata.
Sua perplexidade se revelara pelo fato de não saber exatamente o motivo de sua prisão. A cada lugar que era transferido, nada sabia o que poderia acontecer. Esses períodos de angústia são descritos pelo autor de forma bastante minuciosa. Graciliano, mostra-se bastante descritivo. Os locais, as pessoas, os comportamentos não escaparam aos seus olhos, chegando mesmo a cometer pequenas digressões.
O período em que esteve preso no Recife foi suficiente para fazer grande amizade, Capitão Lobo. Mas sua estadia não seria por muito tempo. Outra vez sem obter explicações é transferido. Apesar de suas minuciosas descrições, ocorre em determinados momentos uma imprecisão temporal e espacial, principalmente quando relata sua transferência para o Rio no porão do navio Manaus, sendo possível ao leitor identificar o local depois de muitas descrições do autor. Talvez uma certa objetividade que é substituída pelo excesso descritivo, tornasse menos disperso a leitura.
Foram momentos de grande provação pelo qual Graciliano e todos os seus companheiros de cárcere vivenciaram naquele porão. As humilhações e as condições precárias de higiene transformavam o ambiente num local incapaz de alojar seres humanos. O vício foi o grande companheiro de Graciliano. A compulsão pelo fumo, talvez tenha sido o alicerce que o sustentou e deu forças para que continuasse vivo em meio a tantos horrores. O fastio o acompanhou por todo o período em que esteve no porão do navio, o que acabou ocasionando grandes problemas de saúde.
A viagem no Manaus e a colônia correcional representam um dos grandes momentos do livro. Os relatos dos sofrimentos, as condições que eram tratados, a falta de higiene, a péssima alimentação, condições mais do que subumana registram um momento de nossa história que poucos têm acesso. Memórias do Cárcere apesar de não abandonar uma conotação ficcionista em determinados momentos, serve de grande fonte documental para que se possa ao menos ter uma noção do que representou o período que antecedera a implantação do Estado Novo (1937 – 1945) e efetivamente a política que se instalou.
Chegando ao Rio de Janeiro, suposições de que seriam transferidos para a colônia correcional de Dois Rios na Ilha Grande aterrorizavam os tripulantes que forçosamente faziam aquela viagem. Graciliano e alguns de seus companheiros, como de praxe, sem nada saber, foram levados à Casa de Detenção para o pavilhão dos primários. Contatos com novos presos além daqueles conhecidos do porão do Manaus. Alguns famosos como Nise da Silveira, Olga Prestes. A repressão política não fazia distinção de classe social. Todos que de alguma forma pudessem contribuir para desvirtuar, ou seja, promover idéias comunistas não escapariam.
Entre 1932 e 1935 as agitações esquerdistas começavam a tomar corpo. Formavam-se grupos paramilitares apoiados pelos integralistas que agiam com violência para dissolver as manifestações esquerdistas. Em reação surge a formação da frente antiintegralista com a Aliança Nacional Libertadora (ANL), tendo como presidente Luís Carlos Prestes. O próprio presidente Getúlio Vargas, a fim de fortalecer o seu poder, serviu-se da ANL, mas depois, através da intervenção policial, invadiu suas sedes e mandou prender seus líderes. Enfim, impediu a atuação da ANL dentro da legalidade, forçando-a a passar para a clandestinidade.
Muitos dos que ali estavam pertenciam a Aliança Nacional Libertadora e haviam participado das rebeliões de 23 de novembro de 1935 em Natal e do dia 25 em Recife e Olinda. Mas também, muitos que se julgavam inocentes e não tinham a menor noção do crime que houvera cometido.
Apesar das privações imposta pelo cárcere, a alienação não se fazia presente. As discussões políticas e informações estavam sempre circulando clandestinamente pelos corredores, células do pavilhão. À noite cedia lugar ao programa da Rádio Libertadora iniciando sempre com o Hino do brasileiro Pobre. Era a grande difusora das informações sobre o governo e a situação dos presos políticos. Uma coisa não fica clara quanto a forma com que essas notícias chegavam aos detentos, mas decerto contribuíam para deixa-los a par do que acontecia lá fora.
A aceitação para determinados acontecimentos também não era tão pacífica, vez ou outra algumas rebeliões como forma de protesto tencionavam no pavilhão dos primários. As condições em que aqueles homens estavam sujeitos condicionaram a hábitos que Graciliano os julgavam inaceitáveis, mas passível de compreensão. As minhas conclusões eram na verdade incompletas e movediças. Faltava-me examinar aqueles homens, buscar transpor as barreiras que me separavam deles, vencer este nojo exagerado, sondar-lhes o íntimo, achar lá dentro coisa superior às combinações frias da inteligência. Provisoriamente, segurava-me a estas. Porque desprezá-los ou condená-los?
O autor está sempre expondo suas opiniões, mesmo que em determinados momentos possam parecer preconceituoso, prevalecendo uma autenticidade. A forma escrita carregado de termos regionais também torna uma marca característica de Graciliano.
Novas angústias passam a recair sobre os detentos. Dá-se início a transferências de alguns presos. Rumores de liberdade ou de transferência para a tão temida colônia correcional? Graciliano já não goza de boa saúde e está bastante debilitado. A remoção para a colônia faz reviver o retorno ao inferno com uma diferença., o local. Não se tratava mais do porão do navio, mas as condições se assemelhavam. Agora estaria em contato também com marginais de verdade.
Longo período se passou até que em 3 de janeiro de 1937, ano em que ocorreria o Golpe de Estado, fora libertado sem processo regular.
Graciliano não consegue concluir sua obra, faltava apenas um capítulo destas memórias quando faleceu. Apesar de trabalhar muito lento, não fazia interrupções, até que se interessara pela oportunidade de produzir um novo livro, levando-o a abandonar por algum tempo a obra quase terminada. Mencionava constantemente a necessidade de revisão. Quanto ao título não importava, "Memórias do Cárcere" ou simplesmente "Cadeia". A escolha viria com o tempo. A obra caracteriza-se principalmente pelo caráter memorialístico. Suas anotações se perderam e suas fontes se restringiram somente as recordações de sua vivência.
Memórias do Cárcere tem uma grande importância não só literária mas histórica também. Não representa somente a memória do autor e sim de um período marcado por perseguições políticas, censuras (...) punições para qualquer manifestação de oposição, repressão e demissões dos não "ajustados" à linha oficial, tribunais arbitrários e cárceres (...) autoritarismo de toda espécie validados por um difuso conceito de segurança.
As descrições dos locais, das pessoas, dos momentos e situações vividas e presenciadas induz o leitor em determinados momentos sentir de forma indireta o que está sendo relatado. Mais do que memórias, são registros que permitem as futuras gerações, mesmo que superficialmente, reter um conhecimento das arbitrariedades provocadas pala ditadura.
Sua insistência em desprezar suas obras "um desastre" ou "uma encrenca" não representa veracidade para quem pela primeira vez tem contato com alguma delas. Mas como o próprio autor confirma, (...) somos uns animais diferentes dos outros, provavelmente inferiores aos outros, duma sensibilidade excessiva, duma vaidade imensa que nos afasta dos que não são doentes como nós. Mesmo os que são doentes, os degenerados que escrevem história fiada, nem sempre nos inspiram simpatia: é necessário que a doença que nos ataca atinja outros com igual intensidade para que vejamos neles um irmão e lhes mostremos as nossas chagas, isto é, os nossos manuscritos, as nossas misérias, que publicamos cauterizadas, alteradas em conformidade com a técnica.
Esta é uma obra que não tem um público alvo específico ficando aberta para todos aqueles que tenham interesse pela literatura brasileira. Torna-se essencial para estudantes, seja secundaristas, vestibulandos e universitários, principalmente para os cursos de história e letras. Graciliano Ramos e uma gama de grandes nomes de nossa literatura devem sempre estar fazendo parte da vida cotidiana das pessoas, seja para fins acadêmicos, culturais ou por simples entretenimento.
http://analgesi.co.cc/html/t2677.html

De onde vem a palavra robô?


Cada vez mais as pessoas utilizam os robôs para suas tarefas e em breve tudo poderá ser controlado por robôs. Os robôs são apenas máquinas: não sonham nem sentem e muito menos ficam cansados. Esta tecnologia, hoje em dia é adotada por muitas fábricas e indústrias, que tem obtido de um modo geral, êxito em questões levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividade e os vários problemas trabalhistas com funcionários.


Curiosidades:


· O termo Robô foi pela primeira vez usado pelo Checo Karel Capek (1890-1938) numa Peça de Teatro - R.U.R. (Rossum's Universal Robots) - estreada em Janeiro de 1921 (Praga).
· O termo Robótica foi popularizado pelo escritor de Ficção Cientifica Isaac Asimov, na sua ficção "I, Robot" (Eu, Robô), de 1950. Neste mesmo livro, Asimov criou leis, que segundo ele, regeriam os robôs no futuro: Leis da robótica, livro este que 50 anos depois inspiraria filme “I, Robot” com embasamento no livro. Leis essas que são:

o 1ª: Um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por omissão,permitir que algum mal lhe aconteça.

o 2ª: Um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos,exceto quando estas contrariarem a Primeira lei.

o 3ª: Um robô deve proteger a sua integridade física, desde que,com isto, não contrarie a Primeira e a Segunda leis.

· Leonardo Da Vinci é o responsável pelo primeiro projeto documentado de um autômato humanóide. Suas anotações foram descobertas nos anos 1950, mas foram feitas por volta de 1495. Elas continham desenhos detalhados de um cavaleiro mecânico que era aparentemente capaz de sentar-se, mexer seus braços, mover sua cabeça e seu maxilar. Em 1515, Da Vinci projetou um leão mecânico que caminhava e apresentava flores para homenagear o rei da França.

· A origem da palavra “robô” vem da palavra tcheca robota que significa “trabalho forçado” daí a idéia que muitos têm daquele robô que imita o homem em todas as atividades, servido como um ‘empregado” mecânico.

· Segundo Gudrun Litzenberger, chefe do Departamento de Estatística da Federação Internacional de Robótica (IFR) e secretária geral da Federação na Alemanha, há hoje cerca de um milhão de robôs em operação no mundo. Dois terços deles estão instalados no Japão, na América do Norte e na Alemanha, os mercados mais importantes.

ROBÔS MADE IN BRASIL

Na área de robótica, o Brasil já dá sinais de que pode compensar o atraso tecnológico na corrida iniciada em 1946, quando o primeiro robô industrial moderno – o Unimate – foi patenteado nos Estados Unidos, apesar de só ter sido adotado na indústria em 1961, pela General Motors. Na RoboGames 2009, a Olimpíada Internacional de Robótica, o Brasil conseguiu sua melhor colocação na História e ganhou mais medalhas que o Japão. No Ceará, a Armtec, jovem empresa do setor, mostra o potencial que já começa a se concretizar em forma de produtos, assim como a carioca PipeWay e a paulista ITED,todas apoiadas pela FINEP.“A robótica no Brasil se encontra em rápida expansão e há robôs de excelente qualidade sendo desenvolvidos aqui”, afirma o coordenador de pós-graduação do Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio, Marco Antonio Meggiolaro, Ph.D pelo MIT. Segundo ele, vários grupos de pesquisa, a maioria concentrada em universidades, desenvolve trabalhos de alto nível em robótica. Para Meggiolaro, nós temos cérebros promissores, no entanto, ainda não há massa crítica para fazer frente ao mercado norte-americano, muito menos ao japonês. Segundo Meggiolaro, os robôs brasileiros ainda são produzidos em pequena escala, para atender a necessidades específicas da indústria. “Não existem grandes indústrias com foco em implementar a robótica que permita maior produção das indústrias de robótica brasileiras. Nossas empresas são, em sua maioria, de pequeno porte, ou estão ligadas a multinacionais ou não desenvolvem exclusivamente robôs”, diz ele. O apoio governamental é fundamental para o desenvolvimento da robótica nacional. “Empresas privadas em geral não podem arcar com os altos custos da robotização e com as perspectivas de lucro apenas no médio e longo prazo”, afirma Meggiolaro. Em termos de produção, o Brasil ainda está longe de atingir os patamares de países, como os Estados Unidos e Japão, considerados líderes nesse segmento.

Concluindo:

O termo robô vem da palavra tcheca robotinik, que significa “servo”, “serviçal”. Um robô (ou robot) é um dispositivo, ou grupo de dispositivos, eletromecânicos ou biomecânicos capazes de realizar trabalhos de maneira autônoma, pré-programada, ou através de controle humano. Os robôs são comumente utilizados na realização de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou perigosas para os seres humanos. Os robôs industriais utilizados nas linhas de produção são a forma mais comum de robôs, porém esta situação esta mudando recentemente devido à popularização dos robôs comerciais limpadores de pisos e cortadores de gramas. Outras aplicações incluem o tratamento de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração, busca e resgate, e localização de minas terrestres. Os robôs também aparecem nas áreas do entretenimento e tarefas caseiras.

Oh ! Dúvida cruel ! Priscila Arida Velloso, Editora Record

domingo, 20 de março de 2011

Pela luz dos olhos teus (Tom Jobim e Miucha)



Os olhos nos permitem ver coisas que querermos ou não ver, mas tão somente os olhos da alma, nos permitem ver e entender, coisas que só coração pode compreender.

CAPITU (DOM CASMURRO) Bentinho beija capitu

A moreninha - Casablanca Filmes

A Moreninha - Joaquim Manuel de Macedo



A Moreninha, de Joaquim Manoel de Macedo, foi o primeiro romance do Romantismo brasileiro, garantindo a Macedo o pioneirismo de fato nesse gênero literário. A tentativa anterior de Teixeira e Sousa com “O Filho do Pescador” (1843) não alcançou fama literária e foi sendo esquecido com o decorrer do tempo.O título do livro foi dado pelo próprio protagonista da história, o personagem Augusto, em homenagem a D. Carolina. Durante toda a história, evidenciam-se os traços da protagonista, principalmente a cor do rosto: pele morena. Por isso, as pessoas mais íntimas chamavam-na de Moreninha:Considerado por muitos críticos como um romance apenas curioso e somente importante do ponto de vista histórico, A Moreninha (1843) tem atravessado as décadas, e continua atingindo um público diversificado mais de cem anos depois, convertido para a televisão, cinema, histórias em quadrinho. Entre romances escritos em pleno Romantismo, chega a ser quase inexplicável a permanência dessa obra produzida por Macedo aos 23 anos.Uma analise estrutural, que consulte o processo de montagem da composição, pode fornecer uma visão de como os elementos aí se organizam para formar uma obra de gosto popular onde a ideologia da comunidade se reencontre. Sob vários aspectos A Moreninha cristalizou melhor que muitos outros textos do Romantismo, incluindo outros romances de Macedo, uma série de procedimentos formais e estéticos que garantem o sucesso da narrativa fixada entre o mito e a literatura. A narrativa é resultado de um jogo, uma posta entre Augusto e seus amigos. Se Augusto – símbolo da inconstância, se apaixonar durante 15 dias por uma mulher (no caso, Carolina), deverá escrever um romance onde contará como se rendeu aos encantos da menina. Caso contrário, Felipe narraria a estória da invulnerabilidade de Augusto. A Moreninha como romance é, portanto, o fracasso fictício de um personagem como indivíduo e seu êxito como amante. A narrativa só existe por causa deste fracasso. E ela narra o êxito do amor.

ÚNICO OLHAR - Jota Quest



Único Olhar
Jota Quest
Composição: Jota Quest / Giovane Mesquita

Então me coloco a sua frente
Vai descobrir minhas verdades
Em um único olhar, olhar
Decifrar os meus segredos
Para tentar me comparar
Ao seu último amor, último amor

Eu nem vou perguntar
Não vou olhar pra trás
Quer vir comigo, amor?
Tem que compartilhar
Todas as emoções
E abrir o coração
Pra vida acontecer

Espero que o amanhã não seja apenas
Mais um passado em sua agenda
Com frases prontas pra fugir
Sempre de um louco amor
Já é hora de assumir
Os sentimentos mais sinceros
Despir regras e vergonhas
Monotonias jamais! Jamais!

Eu nem vou perguntar
Não vou olhar pra trás
Quer vir comigo, amor?
Tem que compartilhar
Todas as emoções
E abrir o coração
Pra gente ser feliz
Ser feliz!

Dom Casmurro - Machado de Assis


Machado de Assis (1839-1908), escrevendo Dom Casmurro, produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de "olhos oblíquos e dissimulados", de "olhos de ressaca", Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), personagens construídas a partir da ambigüidade psicológica, como Jorge Luis Borges gostaria de ter inventado.
Ao ler Dom Casmurro entramos na dúvida com o personagem, e ao fim ficamos nos perguntando quem estava certo, é uma história envolvente, que nos deixa ansiosos para chegar ao desfecho, realmente a expressão ler é viajar esta correta, pois este livro nos proporciona uma viagem ao passado do narrador personagem.
Obra prima do Realismo, livro cujo tema é o ciúme e a traição. Machado de Assis brinca com os leitores e os desafia a opinar se Capitu traiu ou não Bentinho.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Links para pesquisa - Hino Nacional

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/632415.pdf

http://www.exercito.gov.br/web/guest/apresentacao-dos-simbolos-nacionais

http://www2.senado.gov.br/bdsf/item/id/1099

Portfólio

http://pt.wikipedia.org/wiki/Portf%C3%B3lio

http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=17

PROJETO CIDADANIA

Antes de algumas partidas importantes de futebol, sobretudo na Copa do Mundo, já faz parte do cerimonial oficial a presença dos jogadores perfilados no gramado para cantar o hino de seus países. Alguns cantam esbanjando patriotismo, outros choram de emoção, já alguns, em contrapartida, aproveitam o momento para continuar disfarçadamente fazendo aquecimento; outros nem sequer abrem a boca para cantar alguma estrofe. Mas vocês sabiam que, no caso do Brasil, o Hino Nacional deve ser executado, além das sessões cívicas, em cerimônias religiosas de cunho patriótico e em eventos esportivos internacionais?

Pois é, essa é a regra e é garantida pela lei 5.700, de 01/09/1971. E a partir de 22 de setembro de 2009, o Hino Nacional Brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Pelo menos uma vez por semana, todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo. É o que manda a lei.

Mas será que os alunos sabem cantar direito o nosso hino? E a letra - difícil e em algumas estrofes construída na ordem indireta - será que os nossos alunos compreendem, sabem o seu significado?

Foi justamente por isso que planejamos desenvolver o “Projeto Cidadania” com objetivo de resgatar o respeito e o amor ao Hino Nacional, além do aprendizado e do resgate do civismo.

Educar significa também formar consciência cívica e incentivar nos alunos o amor à pátria. Numa democracia tal atitude não se dá através da chibata e do medo, como outrora acontecia, mas por meio do estímulo e do aprendizado, ensinando a importância de se ter respeito e amor pela pátria, estimulando a pesquisar e estudar.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pantanal MT - Baía do Chacororé

Nova Ortografia

http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php

http://www.atica.com.br/novaortografia/index_.htm

Redação, Gramática e Literatura

http://www.portugues.com.br/

Você gosta de palavras cruzadas?

Então... é só clicar!

http://www.onlinecrosswords.net/br/online-daily-crosswords-1.php

http://www.aindamelhor.com/palavras-cruzadas/cruzadas-1/index.html

http://www.aindamelhor.com/palavras-cruzadas/cruzadas-7/index.html

Museu da Língua Portuguesa

Língua Portuguesa (de Olavo Bilac)

Vamos quebrar a cabeça !

Clique no link abaixo e ... quebre a cabeça !

http://www.kboing.com.br/radioonline/jogos/puzzlemania/index.htm

Caetano Veloso - Língua

Humor

Casal francês no Alentejo

Vai um casal francês de visita ao Alentejo, mas ao descer do autocarro a mulher tropeça, cai e o vestido sobe-lhe até à cintura... Muito resignada olha para o marido e comenta:
- C'est la vie!!!
O alentejano perto do local que tinha apreciado toda a cena replica:
- Se la vi! Se la vi! Vi la toda!

História da Língua Portuguesa: Tempo, vida e espaço (Parte 2/2)

História da Língua Portuguesa: Tempo, vida e espaço (Parte 1/2)

Links para pesquisa - História da Língua Portuguesa

http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/ http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/bases-tematicas/historia-da-lingua-portuguesa.html http://www.comciencia.br/reportagens/linguagem/ling03.htm http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/ http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_portuguesa http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal

Portugal - Moura (Almir Sater).wmv

Tipos de alunos

Aluno religioso: sempre que ele vem você diz: Pelo amor de Deus!

Aluno matemático: ele sempre te faz contar até 10 pra não perder a paciência.

Aluno relojoeiro: sempre está desmontando alguma coisa...

Aluno atleta: sempre está correndo e pulando os obstáculos.

Aluno lixeiro: não sai do lixo, apontando os lápis.

Aluno detetive: aquele que fuça em tudo o que não é dele.

Aluno músico: sempre está batucando na carteira.

Aluno hipocondríaco: sempre inventa uma doença para faltar...

Aluno leiteiro: só aparece quando chega o leite...

Aluno "homem invisível": sempre está no meio da bagunça, mas nunca ninguém viu.

Aluno "tropa de elite": te faz pensar em desistir todos os dias...

Aluno gerente: cuida da vida de todo mundo.

Aluno anticristo: inferniza todos os seus dias.

Aluno psicólogo: sempre vem te falar o que os outros estão sentindo.

Aluno sombra: não desgruda de você.

Aluno astronauta: está sempre no mundo da lua...

Aluna noiva: sempre chega atrasada.