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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PROJETO CIDADANIA

A conquista da cidadania se faz a cada momento !

1º de setembro, dia que começam as comemorações da Semana da Pátria que tem seu apogeu no dia 7 de setembro, data que comemoramos a Independência do Brasil. É uma ocasião propícia para se falar sobre Cidadania. Como podemos exercer nossa cidadania?

Conhecendo nossos direitos e deveres, participando da vida política do nosso país, respeitando as pessoas e suas distintas culturas, cuidando do meio ambiente, abandonando preconceitos e fundamentalismos. Todas essas atitudes fazem com que nos tornemos cidadãos de verdade, pessoas merecedoras de respeito, afinal "Pátria é vida com dignidade".

É preciso trabalhar a Semana da Pátria com nossos alunos, levando-os a conhecer os problemas sociais, econômicos e políticos que constituem obstáculos e dificuldades para o engrandecimento do nosso país, bem como as grandes realizações, marco da nossa história, a fim de proporcionar-lhes maior compreensão, amor e espírito de luta pelo Brasil.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Projeto Cidadania - Hino Nacional Brasileiro

História do Hino Nacional Brasileiro

A História do Hino Nacional reflete alguns dos momentos mais importantes de nossa história. O hino surgiu no momento em que o Brasil atravessava um período difícil, pois D. Pedro I, em razão de seus desmandos autoritários, fazia a independência do país oscilar. Assim, ao calor das manifestações civis que comemoravam a abdicação do Rei, forçada pelo clamor dos patriotas, Manuel da Silva refez o hino que criara em 1822 para saudar a emancipação política do país. O hino então se transformou num grito de rebeldia da Pátria livre contra a tutela portuguesa.
O Hino Nacional Brasileiro é considerado por muitos como um dos mais belos do mundo e causa uma forte comoção nacional quando é executado em grandes ocasiões. O mesmo ajuda a construir uma identidade nacional com a afirmação de nossa nacionalidade e independência.

Em 1831, Dom Pedro anunciou que estava deixando o trono de imperador do Brasil para seu filho e voltaria a Portugal. Foi a oportunidade que o músico Francisco Manuel da Silva estava esperando para apresentar a sua composição. Ele colocou a letra de um verso do desembargador Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva e o hino foi cantado pela primeira vez no dia 13 de abril de 1831, na festa de despedida de Dom Pedro I. Durante algum tempo, porém, a música teve o nome de "Hino 7 de Abril", data do anúncio da abdicação.

A letra de Ovídio Saraiva foi considerada ofensiva pelos portugueses. Eles foram chamados até de "monstros". Por isso, ela foi esquecida em pouco tempo, mas a partitura de Francisco Manuel da Silva começou a ser executada em todas as solenidades públicas a partir de 1837. Para comemorar a coroação de Dom Pedro II, em 1841, o hino recebeu novos versos, de um autor desconhecido. Por determinação de Dom Pedro II, a música passou a ser considerada o Hino do Império e deveria ser tocada todas vezes em que ele se apresentasse em público, em solenidades civis e militares, mas sem letra. Era também tocada no exterior sempre que o imperador estivesse presente. Francisco Manuel ficou bastante famoso. Recebeu vários convites para dirigir, fundar e organizar instituições musicais.Mas o Brasil continuava com um hino sem letra.

Quando a República foi proclamada, em 1889, o governo provisório resolveu fazer um concurso para escolher um novo hino. Procurava-se algo que se enquadrasse no espírito republicano. Primeiro escolheram um poema de Medeiros e Albuquerque, que tinha sido publicado no jornal Diário do Comércio do Rio de Janeiro em 26 de novembro de 1889. É aquele que começa com o verso "Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós". A letra se encontrava à disposição dos maestros que quisessem musicá-la. No primeiro julgamento, dia 4 de janeiro de 1890, 29 músicos apresentaram seus hinos. A Comissão Julgadora selecionou quatro para a finalíssima. No dia 15 de janeiro, numa sessão em homenagem ao Marechal Deodoro no Teatro Santana, perguntaram ao novo presidente se ele estava ansioso pela escolha do novo hino. Ele disse: "Prefiro o velho". Cinco dias depois, no Teatro Lírico do Rio de Janeiro, uma banda marcial composta de 70 figurantes, fanfarra e coro de 30 vozes regida pelo maestro Carlos de Mesquita executou as músicas finalistas. Na ordem, os hinos de Antonio Francisco Braga, Jerônimo de Queirós, Alberto Nepomuceno e Leopoldo Miguez. Nessa primeira audição, segundo o regulamento, estavam proibidos os aplausos. Após um curto intervalo, a banda executou de novo os quatro hinos. Aí, sim, o público pôde se manifestar. O mais aplaudido foi o do maestro Miguez, que também foi escolhido pela Comissão Julgadora. O presidente Deodoro e quatro ministros deixaram o camarote oficial e voltaram em seguida. O ministro do Interior, Aristides Lobo, leu o decreto que conservava a música de Francisco Manuel da Silva como hino nacional. Mesmo sem a partitura, a orquestra tocou a música e a platéia delirou. Como prêmio de consolação, a obra de Medeiros e Albuquerque e de Leopoldo Miguez ficou conhecida como o Hino da Proclamação da República. Só que o problema persistia: o Brasil tinha um hino sem letra. Mas, se a música já era tão bonita, por que precisava de uma letra? Por mais que alguém se habitue a uma música, se ela não tiver letra, fica mais difícil de ser memorizada.

Só em 1909 é que apareceu o poema de Joaquim Osório Duque Estrada. Não era ainda oficial. Tanto que, sete anos depois, ele ainda foi obrigado a fazer 11 modificações na letra. Duque Estrada ganhou 5 contos de réis, dinheiro suficiente para comprar metade de um carro. O Centenário da Independência já estava chegando. Aí o presidente Epitácio Pessoa declarou a letra oficial no dia 6 de setembro de 1922. Como Francisco Manoel já tinha morrido em 1865, o maestro cearense Alberto Nepomuceno foi chamado para fazer as adaptações na música. Finalmente, depois de 91 anos, nosso hino estava pronto!

(Artigo de Marcelo Duarte publicado na revista Almanaque Brasil, da TAM)

sexta-feira, 11 de março de 2011

PROJETO CIDADANIA

Antes de algumas partidas importantes de futebol, sobretudo na Copa do Mundo, já faz parte do cerimonial oficial a presença dos jogadores perfilados no gramado para cantar o hino de seus países. Alguns cantam esbanjando patriotismo, outros choram de emoção, já alguns, em contrapartida, aproveitam o momento para continuar disfarçadamente fazendo aquecimento; outros nem sequer abrem a boca para cantar alguma estrofe. Mas vocês sabiam que, no caso do Brasil, o Hino Nacional deve ser executado, além das sessões cívicas, em cerimônias religiosas de cunho patriótico e em eventos esportivos internacionais?

Pois é, essa é a regra e é garantida pela lei 5.700, de 01/09/1971. E a partir de 22 de setembro de 2009, o Hino Nacional Brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Pelo menos uma vez por semana, todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo. É o que manda a lei.

Mas será que os alunos sabem cantar direito o nosso hino? E a letra - difícil e em algumas estrofes construída na ordem indireta - será que os nossos alunos compreendem, sabem o seu significado?

Foi justamente por isso que planejamos desenvolver o “Projeto Cidadania” com objetivo de resgatar o respeito e o amor ao Hino Nacional, além do aprendizado e do resgate do civismo.

Educar significa também formar consciência cívica e incentivar nos alunos o amor à pátria. Numa democracia tal atitude não se dá através da chibata e do medo, como outrora acontecia, mas por meio do estímulo e do aprendizado, ensinando a importância de se ter respeito e amor pela pátria, estimulando a pesquisar e estudar.