quinta-feira, 26 de abril de 2012

Olimpíada de Língua Portuguesa 2012



As inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro - 2012 estão abertas, e se estenderão até 25 de maio.

Participem! Não deixe que sua escola fique de fora dessa ação! Vale salientar que a Olimpíada de Língua Portuguesa desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

Este projeto tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país.

Para mais informações, acesse o site: escrevendo.cenpec.org.br

Olimpíada de Língua Portuguesa - Campanha publicitária da 3ª edição (2012)

TOSCO em ação: Dicas de portuguêsPor Dad Squarisi dadsquarisi...

TOSCO em ação:
Dicas de português





Por Dad Squarisi
dadsquarisi...: Dicas de português Por Dad Squarisi   dadsquarisi.df@dabr.com.br Ser chique é …   “O carro que você go...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012





ORAÇÃO DA CAMAPANHA DA FRATERNIDADE 2012



Dia da Mãe Terra - 23 de abril

(Salina do Coração / Pantanal MS -Imagem by Lucas Leuzinger)

"Dia de tudo ter ou de nada ter
Desde cedinho horas pra se viver
Dia para plantar

Dia pra colher

O mesmo dia de sempre

O velho sol

Se esparramando pelo Pantanal.”

 (Terra de Sonhos – Almir Sater)

“No Pantanal ninguém pode passar régua. Sobremuito quando
 chove. A régua é existidura de limite. E o Pantanal não tem limites.”

 (Manoel de Barros - LIVRO DE PRÉ-COISAS,1985, p.31)

Para falar da Mãe Terra nada melhor que mostrar a preocupação com o meu próprio quintal, o Pantanal, que é uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do planeta. É um verdadeiro colírio ecológico, um paraíso natural. Lugar de poetas e cantadores que revelam o amor por sua terra.

 Não conservamos a nossa terra com autoritarismo e soberba, mas com união, consciência, comprometimento, responsabilidade com o futuro. Precisamos de sensibilidade, cooperação para atingir um desenvolvimento social sadio e preservar o patrimônio cultural, sobretudo, conservar o meio ambiente, conhecendo um conjunto de valores que pode servir tanto como um guia pessoal que inspira compromisso, como uma ferramenta para a construção de leis que assegurem o desenvolvimento sustentável.

 Para isso lembro o teor da Carta da Terra e de seus princípios éticos fundamentais que visam a construção de uma sociedade global mais justa, sustentável e pacífica: respeito e cuidado pela comunidade da vida; integridade ecológica; justiça social e econômica; democracia, não-violencia e paz.

 Assim, estaremos contribuindo para a promoção de um desenvolvimento sustentável. A importância de se preservar a terra reforça as medidas que precisamos tomar para construir um mundo mais justo, sustentável e pacífico. Sem essa consciência, as intervenções dos governantes serão inócuas e ineficazes. Ou aprendemos a conjugar o verbo “praticar” ações, ou estaremos condenados a viver sob medidas paliativas. As mudanças nascem nas pequenas atitudes.

sábado, 21 de abril de 2012

O Monte Pascoal ... do descobrimento?!!

cor2.jpg

(Imagem by Fernando Stickel)

Aquele que teria sido a primeira porção de terra avistada por Pedro Álvares Cabral e sua tripulação no dia 22 de abril de 1500, data do Descobrimento do Brasil. É vista deslumbrante. No canto esquerdo da foto, atrás do morro, fica a cidade de Itamaraju, BA.

Qual a verdadeira história da Inconfidência Mineira?

(Imagem by Claudio Lara)

Vasculhando a Internet, vejam o que encontrei sobre a Inconfidência Mineira e que transcrevo para questionamento:

A imagem é da Igreja Nossa Senhora da Lampadosa uma igreja Histórica original de 1748. Foi na Igreja de Nossa Senhora da Lampadosa que Machado de Assis ajudava nas missas de domingo e que em 21 de Abril de 1792 - Tiradentes parou e pediu para entrar e comungar antes de ser enforcado - 50 metros adiante. 


“A Inconfidência foi uma reação do Brasil Colônia contra os impostos escorchantes cobrados pela Coroa Portuguesa. Através da íntegra dos relatórios, a obra revela  que boa parte dos bens que até hoje se atribuíam aos inconfidentes correspondia, na verdade, a uma ínfima parte de seu patrimônio real – ou seja, eles sonegavam o máximo que podiam.”

Algumas verdades da Inconfidência Mineira não mencionadas nas escolas.

O movimento jamais foi popular. Não haveria clima para uma revolução popular. A inconfidência cresceu devido a revolta e a impossibilidade dos grandes exploradores de pagar impostos atrasados e o medo da "derrama", que era uma execução financeira terrível contra os sonegadores de impostos.

Eles não tinham armas para uma revolta.

A maior parte dos inconfidentes não se interessava pela independência do Brasil, ficaram apenas impossibilitados de poder pagar os impostos da "derrama" ou estavam muito endividados. Enquanto o ouro foi abundante, eles jamais pensaram em revolta alguma. Os inconfidentes visavam a autonomia apenas da província de Minas Gerais.

Não pretendiam libertar os escravos e sim continuar explorando a tradicional mão-de-obra barata.

O local do enforcamento de Tiradentes foi o tradicional da época - na esquina de Av. Passos e não a atual Praça Tiradentes, que só levou este nome em 1889 e como afronta ao período imperial, pois na atual Praça Tiradentes existia a maior escultura em Bronze do Brasil e é até hoje o belíssimo monumento em homenagem a D. Pedro I.

Tiradentes foi enforcado careca e barbeado. As pinturas de Tiradentes cabeludo e de barba (parecida com Jesus Cristo) foram pintadas pelo movimento republicano quase cem anos após sua execução para popularizar o movimento republicano e para tentar conquistar mais simpatia dos católicos.

Algumas verdades sobre a História do Brasil não são mencionadas na escola. Aqui deixo meu questionamento sobre a veracidade ou dos silêncios que calaram sobre coisas essenciais. Quais mentiras nos foram (e continuam sendo) contadas?

Blog da Roseana Murray: O AFERIDOR

Blog da Roseana Murray: O AFERIDOR: Manoel de Barros inventou um aferidor de encantamentos que vai dando nota para todas as coisas. Hoje receberemos aqui em casa Messias e Káti...

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Cores Do Vento - Filme Pocahontas



Se acha que eu sou selvagem,
Você viajou bastante…
Talvez tenha razão…

Mas não consigo ver
Mais selvagem quem vai ser…
Precisa escutar com o coração…
Coração…

Se pensa que esta terra lhe pertence,
Você tem muito ainda o que aprender,
Pois cada planta, pedra ou criatura
Está viva e tem alma: é um ser

Se vê que só gente é seu semelhante
E que os outros não têm o seu valor,
Mas se seguir pegadas de um estranho,
Mil surpresas vai achar ao seu redor…

SALVE O DIA DO ÍNDIO!!



Wingapo!


Esta é a saudação indígena que Pocahontas diz “Olá” para seu pai que eu digo a todos hoje, lembrando que comemoramos o dia do índio. E nada melhor que prestar minha singela homenagem aos indígenas interligando a um filme, que fala sobre eles, como em Pocahontas, clássico que foi lançado em 1995 e conquistou todo o mundo.

Adorei assistir ao filme e quero dizer que tinha assistido quando ainda mais jovem, não lembrava de mais nada, apenas conhecia as músicas. Como todo clássico de Disney que vi depois de “mais velha”, notei muito mais do que está escancarado na história e por isso busquei nas entrelinhas as mensagens, lições, referências e detalhes que transmitem nessa grande história de amor.

“Pocahontas é um filme que aborda a natureza, a liberdade, a luta contra o preconceito e contra a ignorância. Fala sobre desigualdade e o principal problema das grandes guerras que vemos hoje em dia em todo o mundo: a falta de diálogo. Ela é um exemplo real, já que realmente existiu, de que nada supera a boa e velha conversa quando se trata de interesses conflitantes, guerras e exploração. A história pode provar que nada de bom se consegue com violência e ignorância.
Vamos aprender com Pocahontas. Vamos com as cores do vento colorir e da mesma forma que introduzi este texto com uma saudação indígena, me despeço também de vocês com a esperança de que, assim como Pocahontas fez com John Smith, possamos ter aguçado sua vontade de assistir ou rever esse lindo filme com outros olhos e aprender com ele”.

terça-feira, 17 de abril de 2012

DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL


O Dia Nacional do Livro Infantil, 18 de abril, foi implantado em 8 de janeiro de 2002. A data foi escolhida por ser esse o dia do nascimento de Monteiro Lobato, um dos precursores da literatura infantil no País. O Sítio do Pica Pau Amarelo é sua obra mais conhecida.

Vamos aproveitar para colorir !!








quinta-feira, 5 de abril de 2012

A MENINA QUE ODIAVA LIVROS

LIMERIQUE INFANTIL "MINHOCAS"


Zá Carioca empresário de minhocas, Ilustração Walt Disney.


Ao ver uma velha coroca
fritando um filé de minhoca
o Zé Minhocão
falou pro irmão:
“Não achas melhor ir pra toca?”

Tatiana Belinky

VOCÊ CONHECE UM LIMERIQUE?

Muitos ainda não sabem o que é um Limerique, por isso a escritora Tatiana Belinky explica!

"O limerique é um estilo de verso inspirado numa cidade da Irlanda, Limerick, e desenvolvido pelo poeta Edward Lear. São cinco linhas, três versos rimando, o primeiro, o segundo e o quinto; o terceiro e o quarto, mais curtos, rimam entre si. Isso dá ritmo, é ótimo para fazer algumas brincadeiras. Aprendi na Playboy americana. Claro que o autor lá se valia do limerique de uma forma maliciosa. Mas aí eu pensei: posso brincar com isso de outra maneira. A idéia é ressaltar uma coisa que é o contrário do que penso, e a criança, que não é nada boba, vai entender direitinho.

Olha este exemplo aqui:

Quem pensa que eu sou uma ogra
No seu pensamento malogra.
Língua bifurcada?
Só quando enfezada.
Porque eu sou mesmo é sogra."

Aprendeu?
O escritor mineiro Leo Cunha mandou um Limerique especial para o Concurso e nós repetimos aqui:

"Havia uma moça de São Petersburgo
que para rimar era mesmo um absurdo:
domava qualquer limerique,
com rima louca e rima chique,
a moça de São Petersburgo."

MONTEIRO LOBATO DENUNCIA A MISÉRIA E ABANDONO



O VALE DO PARAÍBA PEDE SOCORRO

Monteiro Lobato de maneira apaixonada e com muita franqueza, ajudou a desvendar os problemas brasileiros que causavam tantas discrepâncias sociais. Essa visão apurada sobre o Brasil se deu em parte pelo fato de Monteiro Lobato ser dono de terras no interior paulista e ter sentido de perto as dificuldades da vida no campo, agravadas especialmente pelo declínio da economia cafeeira no Vale do Paraíba.

Em seus artigos para jornais e em diversos contos, Lobato denuncia, por meio de uma linguagem categórica, áspera e satírica, a miséria e o estado de abandono em que se encontram os caboclos paulistas, esquecidos pelas elites governantes e sem poder contar com uma estrutura agrária que lhes permitisse obter terras e trabalho. Em 1910, Lobato criou o seu mais famoso personagem – Jeca Tatu –, caricatura do caipira que sintetizava essas mazelas, o que provocou intensa polêmica entre os políticos e intelectuais do inicio do século XX.

(Torralvo, I. F. & Minchillo, C. C. Linguagem em Movimento, São Paulo – SP, FTD, 2010)

MONTEIRO LOBATO

Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava à leitura e sua forte influência no mundo literário.

Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de direito.

Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.

Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.

Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?

Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré fêmea muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, bem como com personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.

Na verdade, através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.

Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Abril - mês do livro


Três datas importantes que marcam o mês de abril. No dia 02 comemora-se no mundo inteiro o Dia Internacional do Livro Infantil e Juvenil em homenagem a Hans Christian Andersen, o maior escritor de contos de fada do mundo.

No dia 18, a homenagem é para o escritor Monteiro Lobato criador e pai da literatura para crianças e jovens do Brasil que sede a data de nascimento para o Dia Nacional do Livro Infantil. E para finalizar, no dia 23 de abril é marcado pelo Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral em homenagem a Miguel de Cervantes e William Shakespeare.