segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Produção Literária de Mato Grosso do Sul

O livro de autoria de Maria Glória Sá Rosa e Albana Xavier contou com recursos do Fundo de Investimento Cultural (FIC).

Para produzirem à obra as duas conversaram com 21 escritores e quatro críticos da literatura regional que lhes contaram um pouco sobre o universo daqueles que se aventuram no mundo das letras, na intenção de produzir não apenas narrativas que desperte a imaginação das pessoas, mas que também registre no papel a singularidade do povo pantaneiro.

O livro de 350 páginas é o primeiro do gênero que disseca a questão da relação entre escritor e palavra e a luta dos autores que buscaram a valorização do seu trabalho.

Segundo a professora Glorinha (Maria da Glória Sá Rosa), trata-se de um livro escrito a quatro mãos, pela parceria entre ela e Albana Xavier, que começou nos anos de 1970, quando se conheceram na Faculdade Dom Aquino de Filosofia, Ciências e Letras, tendo em Albana uma aluna brilhante do curso de Letras, criadora de textos reveladores dos mistérios de Clarice, Drummond, Guimarães Rosa, dentre outros. Já produziram juntas uma coleção de livros didáticos, para o ensino médio, em que procuraram amenizar a aridez das regras gramaticais, com a introdução da arte em todos os seus aspectos e que foi adotado em nível nacional.

"A Literatura Sul-mato-grossense sob a ótica de seus construtores" brotou do desejo de caminhar ombro a ombro com os sujeitos da pesquisa, os criadores de histórias, poemas, contos, numa tentativa de desbravar os caminhos da escrita pela força de depoimentos em que a memória organizou, de forma cronológica, as lembranças definidoras dos traços distintivos de uma literatura multifacetada, onde cabem influências de toda ordem. Ainda, como explica a Profª. Glorinha, nasceu desse convívio um compromisso afetivo entre os escritores e as autoras do projeto, no qual as introspecções e observações foram definindo e aprofundando laços de admiração e amizade, de tal forma que o trabalho acabou transformando-se em fonte geradora de prazer e de descobertas imprevisíveis.

A leitura foi o grande estímulo, os mestres em que se inspiraram na composição de suas obras. A pobreza nunca serviu de obstáculos à ambição de escrever e de publicar. O meio ambiente rural, a solidão pantaneira, o brilho da paisagem são reinventados nas obras de Manoel de Barros, Augusto Cesar Proença, Abílio de Barros, Geraldo Ramon Pereira e Cláudio Valério. O magistério e o jornalismo funcionaram como estágio preparatório das produções de Raquel Naveira, Lucilene Machado, Orlando Antunes Batista, Adail José de Aguiar, Flora Thomé e José Pedro Frazão.

As perseguições políticas reacenderam em Brígido Ibanhes o espírito de luta, a vontade de transformar o sofrimento em matéria de romance. O hábito de fazer diários, as leituras de Pedro Nava foram responsáveis pelos livros de memórias de Samuel Xavier Medeiros. Reginaldo Araújo, Guimarães Rocha e Rubênio Marcelo representam a força nordestina presente em poemas, romances, histórias de cordel embasadas em registros de vida. O senso de humor a ironia são a tônica das narrativas de Heliophar Serra e José do Couto Pontes, para os quais a magistratura serviu de pano de fundo para a recriação de experiências relatadas com a força das lembranças guardadas nas dobras da memória.

Com informações do Portal MS Notícias

sábado, 17 de setembro de 2011

Meus alunos "Filhos Brilhantes Alunos Fascinantes"

"Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe." (Augusto Cury)

Parabéns meus queridos!
Excelentes trabalhos no Projeto Bullying e Projeto Cidadania.

Projeto Bullying 2011 - Língua Portuguesa

domingo, 11 de setembro de 2011

Releitura do texto "A arte de se feliz" (Cecília Meireles)

Um bom exercício para produção, agora, será criar uma paráfrase  a partir de “A Arte de Ser Feliz”, de Cecília Meireles. Esse exercício mobiliza percepções e sentimentos pessoais, abrindo infinitas possibilidades de expressão.

A ARTE DE SER FELIZ

Cecília Meireles

HOUVE um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.

HOUVE um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.

HOUVE um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.

HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.



A Paráfrase - Uma recriação textual

Parafrasear um texto significa recriá-lo com outras palavras.


O aperfeiçoamento da escrita se dá à medida que ampliamos o nosso conhecimento linguístico, procurando cada vez ampliar o nosso vocabulário e o nosso conhecimento de mundo em relação ao posicionamento de argumentos frente aos assuntos abordados.

Desta forma, diversos são os elementos que participam desta competência, tais como a prática assídua da leitura, dentre outros. E como dito anteriormente, essa busca pelo aperfeiçoamento deve ser constante, e um procedimento de extrema importância, e que merece destaque, é a reescrita textual.

No momento em que escrevemos vamos formulando as ideias, realizando uma tessitura coesa e organizada, com vistas a tornar a mensagem passível de entendimento para o leitor. Entretanto, em certos momentos, cometemos algumas falhas no que se refere à ortografia e à disposição das palavras como um todo, e que somente por meio de uma releitura conseguimos identificá-las.

Dentre a prática da reescrita reside uma forma de intertextualização denominada “Paráfrase”, cuja finalidade é a criação de um texto fazendo referência a outro, sem que a ideia (a mensagem) seja alterada.

Tal técnica foi muito explorada por importantes poetas pertencentes à Literatura Brasileira de acordo com as estéticas literárias. Vejamos, pois, alguns exemplos:

Texto Original

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

Paráfrase

Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).



Gostar de ler é o primeiro passo para escrever bons textos


O interesse pela leitura pode ser despertado pela curiosidade, incentivo de pais e professores ou trabalhos escolares. Depois de descoberta, a leitura pode se transformar em fonte de prazer e diversão e abrir caminhos para outro desafio: escrever bons textos.

Sabemos que é lendo que se amplia o vocabulário, aperfeiçoa a capacidade de descrever, comparar e se desenvolve social e culturalmente.

As escolas e os pais são os principais incentivadores, sempre mostrando aos estudantes que é lendo que eles adquirem conhecimento, conhecem novas culturas, resgatam valores e, muitas vezes, encontram caminhos para alcançar seus sonhos e conquistar o sucesso naquilo que desejam.

Aquidauana Portal do Pantanal

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

BULLYING & PREVENÇÃO

Hoje cada vez mais há, não só vítimas, mas também praticantes de bullying. É por esta situação que nós lançamos aqui no blog a Campanha: ‘BULLYING, DIGA NÃO A ESSA VIOLÊNCIA!’. Se você é aluno da escola e sofre agressões físicas ou verbais de colegas, você pode ser mais uma vítima do Bullying e por isso procure a Direção ou Coordenação da escola. Ajuda a combatê-lo.

Mas aqui no blog o Bullying é também tema para redação. Leia o texto abaixo:

Como solucionar o problema do bullying na escola ou na internet?

Você já ouviu falar de bullying, se é que não travou conhecimento com o problema pessoalmente. De modo geral, bullying é o comportamento agressivo de um ou mais estudantes contra outro(s). O termo se origina de bully, que significa "valentão", em inglês. Esse tipo de violência ocorre principalmente nas escolas, tanto no ensino fundamental quanto no médio, mas não tem se limitado ao âmbito escolar: também já chegou à internet, de onde derivou a expressão cyberbullying. Com base nas informações apresentadas na coletânea que segue, faça uma dissertação em que você explique o que é bullying, dê sua opinião sobre o que, a seu ver, motiva aqueles que o praticam - isto é, os agressores - e apresente uma proposta para se lidar com esse grave problema. Como solucionar a questão do bullying?

O que é bullying

O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.

Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de bullying possíveis, relacionam-se a seguir algumas ações que podem caracterizá-lo:

Colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences.
[ABRAPIA - Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência]

Papel da escola

"A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos. Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
[Revista Nova escola]

Baixa autoestima

"O bullying está relacionado ao desenvolvimento de baixa autoestima, ao isolamento social e à depressão. Influencia a capacidade produtiva do adolescente-vítima, enquanto o agressor pode ser levado a adotar comportamentos de risco durante a fase adulta, como alcoolismo, dependência de drogas e até mesmo o uso da violência explícita."
[Aramis Lopes, coordenador do Programa Anti-Bullying da ABRAPIA, in Universia]

Cyberbullying

A prática do cyberbullying, ou intimidação virtual, representa um dos maiores riscos da internet para 16% dos jovens brasileiros conectados à rede. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada em fevereiro de 2010 pela Safernet, ONG de defesa dos direitos humanos na internet, envolvendo 2.160 internautas do país com idades entre 10 e 17 anos.

Esse mesmo estudo indica que 38% dos jovens reconhecem ter um amigo que já foi vítima de cyberbullying - quando sofrem atitudes agressivas, intencionais e repetitivas no universo virtual, vindas de uma pessoa ou de um grupo. Os números mostram, no entanto, que apenas 7% dos entrevistados já ouviram o desabafo de seus amigos sobre a vivência de situações de agressão e humilhação na internet.
[Juliana Carpanez, UOL Tecnologia]

Observações

1. Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
2. Deve ter uma estrutura dissertativa;
3. Não deve estar redigido em forma de poema (versos) ou narração;
4. A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;
5. Não deixe de dar um título a sua redação;

Tendo como base as ideias apresentadas nos textos acima, escreva um texto dissertativo sobre o tema “Como solucionar o problema do bullying na escola ou na internet?”

Proposta adaptada de www.uol.com.br/educação

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PROJETO CIDADANIA

A conquista da cidadania se faz a cada momento !

1º de setembro, dia que começam as comemorações da Semana da Pátria que tem seu apogeu no dia 7 de setembro, data que comemoramos a Independência do Brasil. É uma ocasião propícia para se falar sobre Cidadania. Como podemos exercer nossa cidadania?

Conhecendo nossos direitos e deveres, participando da vida política do nosso país, respeitando as pessoas e suas distintas culturas, cuidando do meio ambiente, abandonando preconceitos e fundamentalismos. Todas essas atitudes fazem com que nos tornemos cidadãos de verdade, pessoas merecedoras de respeito, afinal "Pátria é vida com dignidade".

É preciso trabalhar a Semana da Pátria com nossos alunos, levando-os a conhecer os problemas sociais, econômicos e políticos que constituem obstáculos e dificuldades para o engrandecimento do nosso país, bem como as grandes realizações, marco da nossa história, a fim de proporcionar-lhes maior compreensão, amor e espírito de luta pelo Brasil.

Pátria amada, colorida... BRASIL !!

Setembro é o mês em que comemoramos o Dia da Pátria. Pátria de sonhos, de esperanças, de cores. Cores que anunciam a beleza da natureza. Cores que anunciam dias melhores. Dias de medalhas, de comemorações em que todos os brasileiros terão a oportunidade de subir aos pódios do progresso, do crescimento econômico, da distribuição de renda e da justiça social. Medalhas para todas as modalidades de anseios e sonhos.

O cotidiano de nosso país está marcado pelo talento, criatividade e luta de milhares de desconhecidos. Com seu trabalho no cultivo da terra, nas ruas, nas escolas, nos hospitais, postos de saúde, creches, indústrias, fábricas e muitos outros lugares, eles provam que os grandes heróis do Brasil não estão apenas nas páginas dos livros de História. É gente forte, brava gente, que não desiste nunca.

Assim, que melhor presente poderia ganhar a nossa Pátria? Que presente daremos a nós mesmos? Ora! Daremos a bravura de um povo que nunca desiste de lutar, que cresce na consciência da cidadania; povo alegre, sorridente; que mesmo em meio as agruras, reúne forças e vai mais um pouco.

Brasileiros! Doemos ao Brasil a nossa raça, a nossa fé. Doemos o sorriso de nossas crianças e a energia de nossos jovens. Avancemos para corrigir os erros do passado. Vamos construir um país melhor!

A Semana da Pátria representa um momento de reflexão coletiva, de renovar o compromisso com os valores éticos e morais.



Na Semana da Pátria os Ipês florescem e nossos olhos agradecem !!